Grêmio, Inter e o discurso de Leila
"Se eles se acham tão bons, que vão jogar na Europa. O Real Madrid está lá esperando, poxa”.
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O Palmeiras segue como o segundo clube com maior receita do Brasil.
No ano passado atingiu R$ 856 milhões frente aos R$ 972 milhões em 2021.
O clube acumulou superávits de R$ 190 milhões nos últimos oito anos.
Diante de um cenário de R$ 3 bilhões de receita total da Liga do Futebol Brasileiro (Libra) o modelo iria assegurar ao Flamengo uma distância de pelo menos R$ 150 milhões para o Palmeiras.
A receita bruta do Flamengo em 2022 foi de R$ 1,177 bilhão.
"Se eles se acham tão bons, que vão jogar na Europa.
O Real Madrid está lá esperando, poxa”.
A mandatária do clube com a segunda maior receita do futebol está preocupadíssima.
Começo a dar razão para o presidente do Inter, Alessandro Barcelos, fundador da Liga Forte Futebol, dissidente da Libra.
Se o segundo clube mais endinheirado do país está temeroso do abismo financeiro em relação ao Flamengo, como ficam Inter e Grêmio?
Os dois juntos têm o faturamento do Palmeiras.
Leila deu uma aula de negociação:
“O Flamengo não é o rei da cocada preta.”
O comprador desvaloriza o produto, barganha, para pagar menos; o vendedor trata de valorizar.
Leila Pereira:
“Ele não é empecilho porque não pode ser um empecilho, porque o Flamengo não joga sozinho, entende?
Ele precisa dos outros clubes, sabe?
A gente tem que valorizar o produto futebol, então a gente tem que esquecer um pouco da vaidade de cada um para o bolo crescer”.
Sigam o exemplo de Leila, presidentes!