Grêmio: prêmio do desespero

Grêmio: prêmio do desespero

São 44 pessoas de vários setores que dividirão uma bolada de cerca de R$ 10 milhões (incluindo o treinador, que levará R$ 1 milhão) caso permaneça da Série A

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O Grêmio aumentou a premiação numa desesperada tentativa de evitar o rebaixamento.
São 44 pessoas de vários setores que dividirão uma bolada de cerca de R$ 10 milhões (incluindo o treinador, que levará R$ 1 milhão) caso permaneça da Série A.
O valor é cumulativo e só será pago com missão cumprida.
Qual o prejuízo de uma queda?

Um dado concreto é o balanço do Cruzeiro.
Em 2019, na Série A, teve uma receita líquida de R$ 280 milhões.
No ano seguinte, na B, de R$ 118 milhões. Um tombo de R$ 162 milhões. Em 2019 o item "publicidades e transmissões" deixou R$ 102 milhões. No ano seguinte, R$ 40 milhões.

De cara, o rebaixado perde 40% da verba dividida entre todos da Série A e mais 30% de acordo com colocação. 
Dirigentes divergem quanto ao número.
As perdas em caso de queda variam entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões.

Lembrando que de 2016/2020 o time participou da Libertadores, que paga R$ 16 milhões pela primeira fase.
Um clube grande na Série B tem seus ativos desvalorizados.
Muitos garotos perderão visibilidade.
Não é o caso de Vanderson, já afirmado, por quem o Grêmio já recusou oferta de R$ 78 milhões.
Obviamente, o torcedor sai chamuscado, com o orgulho ferido.


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