Hepta do Grêmio não é uma façanha. É a façanha. Entenda

Hepta do Grêmio não é uma façanha. É a façanha. Entenda

Cometendo uma verdade exagerada diria que o Grêmio pode alegar ter direito ao pampa futebolístico por usucapião.

Hiltor Mombach

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Enfiar sete títulos num estado onde mora um bi da Libertadores e campeão mundial Fifa já seria uma façanha daquelas.
O hepta do Grêmio conquistado sábado diante do bravo Juventude numa Arena lotada não se enquadra apenas como mais uma façanha. É a façanha. Justifico.

O time disputou a Segundona em 2022. Voltou desmantelado em 2023 e passou por uma reformulação sem precedentes. Reformulação que seguiu em 2024.
Seu maior rival, o Inter, entrou nos regionais de 2022, 2023 e 2024 como favorito disparado. Neste ano montou um timaço para concorrer com Flamengo e Palmeiras.

Pelo sétimo ano consecutivo esta terra tem o mesmo dono.
Cometendo uma verdade exagerada diria que o Grêmio pode alegar ter direito ao pampa futebolístico por usucapião.

Terei que fazer uma coluna só para explicar a importância de Renato.
Há uma escancarada cumplicidade entre ele, treinador, e os jogadores, sejam os jovens ou veteranos.
No Grêmio, Renato não é apenas um treinador.
É o treinador.


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