Incêndio

Incêndio

Explicar que, se o Grêmio cair para a Segunda Divisão perdem todos, aliados ou não de Romildo Bolzan, é falar com as paredes

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Dias atrás, escrevi uma coluna que levou o título “Dos ciclos”.
“Koff apresentou seu plano de gestão durante a campanha eleitoral para o biênio 2013-2014 prometendo levar o clube a um círculo virtuoso, encerrando o ciclo vicioso. O Grêmio vinha de um jejum de 15 anos sem conquista importante, de um rebaixamento, o segundo, em 2004, e do funesto caso ISL, que o levou para as manchetes policiais e afundou as finanças.
Foi com Romildo, para quem Koff passou o bastão, que o Grêmio conheceu o círculo virtuoso, conquistando uma Copa do Brasil, uma Libertadores e uma Recopa.” 
Na semana em que foi eliminado em casa pela LDU da Sul-Americana, o Grêmio engrossou o pacote de desastres ao empatar, também na Arena, com o América-MG em 1 a 1, pelo Brasileiro.
O incêndio saiu do campo e se alastra pela instituição, com a turma do “quanto pior, melhor” jogando gasolina via redes sociais.
Explicar que, se o Grêmio cair para a Segunda Divisão perdem todos, aliados ou não de Romildo Bolzan, é falar com as paredes. 
O fogo amigo provoca labaredas. Ainda não há sinais de um novo ciclo vicioso. Ainda. 


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