Inter, futuro incerto

Inter, futuro incerto

A venda de um jogador poderá fazer diferença nesta pandemia

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Registrei ontem que o Grêmio apresentou um superávit de R$ 11 milhões no primeiro trimestre de 2020, lembrando que o clube vem de quatro anos com lucro e que fechou 2019 com receita bruta de R$ 420 milhões, um aumento de 16,9% em relação a 2018 e que sobraram R$ 22 milhões.
As informações dão conta de que o Inter ainda apronta seu balancete.
O clube vem registrando déficit vai tempo. Em 2017, bateu nos R$ 62,5 milhões, um recorde.
No ano passado, o déficit despencou para R$ 3 milhões, uma surpresa.
Esperava-se R$ 11 milhões.
O primeiro trimestre de 2020 não apontará os efeitos do coronavírus.
O Inter realizou em casa três jogos pela Libertadores (dois pela fase de classificação) faturando bilheteria mais cerca de 2 milhões de dólares (hoje quase R$ 12 milhões) de cota da Conmebol. Entrou dinheiro dos sócios (mais de R$ 20 milhões), pois não havia inadimplência, a verba da TV pelo regional, cerca de R$ 13 milhões...
Enfim, vida normal com fluxo de caixa.
De março até agora, maio, o cenário mudou e é incerto. As receitas foram reduzidas e até a verba da Turner segue ameaçada de não entrar.
Não há como organizar e projetar as finanças.

Diferença
A venda de um jogador poderá fazer diferença nesta pandemia.
O Grêmio tem mais nomes conhecidos no Exterior (Everton, Matheus Henrique...) mas, e há sempre um mas em tudo, o Inter faturou mais de R$ 100 milhões em transações de atletas no ano passado.
Só Nico López rendeu pouco mais de R$ 40 milhões.


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