Inter: MP não descarta novas buscas e apreensões

Inter: MP não descarta novas buscas e apreensões

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Na manhã do dia 20 a Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO, com apoio da Brigada Militar, cumpriram 20 mandados de busca e apreensão em investigação que apura a ocorrência dos crimes de apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, falsidade documental e lavagem de dinheiro durante a gestão 2015/2016 do Sport Club Internacional.
Os mandados foram cumpridos em residências e sedes de empresas de Porto Alegre, Eldorado do Sul e Viamão.
O MP está realizando a extração do material apreendido.
Isto demora.
Depois, será analisado.
Só após este trabalho o MP decidirá se oferecerá denúncia, o que deve acontecer.
E se fará novas buscas e apreensões.
O Correio do Povo informou na edição de sábado que o Inter pagou R$ 1,6 milhão para o Sindicato das Entidades de Cultura Física do Estado/RS, o Sindiclubes, na gestão Piffero.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP trata o assunto como “suposta e misteriosa dívida”.
Com base em documentos, o repórter Fabrício Falkowski revelou que o MP encontrou evidências de que parte do dinheiro (R$ 539.303,24) foi para a Argos do Brasil Consultoria.
A Argos teria ligação com o ex-vice-presidente jurídico do Inter, Marcelo Castro, um dos ex-dirigentes da gestão de Piffero investigados pelo MP.
O MP trata agora do desdobramento dos pagamentos do Inter para o Sindiclubes.
Está em curso outra investigação.
O Inter espera o MP oferecer denúncia para buscar esclarecimentos sobre o assunto.
O "acerto" com o Sindiclubes foi feito com acordo extrajudicial.
O Inter tenta saber se foi acionado judicialmente pelo Sindiclubes.

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