Inter, reação gigantesca

Eram 12min do primeiro tempo quando o goleiro Daniel cometeu um pênalti desnecessário. 
O Colo-Colo converteu e, no placar agregado, estava 3 a 0 para o time chileno. 
Abatimento geral e irrestrito num estádio entupido. 
Como virar? 

Eram 12min do primeiro tempo quando o goleiro Daniel cometeu um pênalti desnecessário.
O Colo-Colo converteu e, no placar agregado, estava 3 a 0 para o time chileno.
Abatimento geral e irrestrito num estádio entupido.
Como virar? 

Aí começou uma reação gigantesca, do tamanho do Beira-Rio, Alan Patrick empatou aos 28min.
Três minutos depois Edenílson virou, 2 a 1.
Faltava um gol para levar para as penalidades.
O segundo tempo tinha apenas 14min quando Alemão, de futebol limitado mas de uma garra contagiante, fez o terceiro.

O Inter garantia assim no mínimo as chances de ir para os pênaltis.
O massacre ofensivo prosseguiu e Pedro Henrique marcou o quarto aos 28min.
O estádio explodiu de euforia.
Aquilo que parecia quase impossível, reagir e marcar quatro gols sem levar mais nenhum, estava acontecendo. 

Que noite! Cometendo um exagero diria que uma atuação destas pode dar ao Inter maturidade para seguir fazendo uma boa temporada. Uma reação assim faz o torcedor sonhar. 
Assim, embaladíssimo, o Inter vai para as quartas de final da Sul-Americana, que paga R$ 2,6 milhões.

Manchetes chilenas.
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Inter: Daniel; Bustos (Kaique), Mercado, Vitão e Moisés; Gabriel, De Pena, Edenilson, Pedro Henrique (Mauricio) e Alan Patrick (Taison); Alemão (David). Técnico: Mano Menezes. 

Colo-Colo: Cortés; Opazo, Falcón, Zaldivia (Bouzat) e Suazo; Pizarro (Gutiérrez), Pávez, Solari (Bolados), Leonardo Gil (Oroz) e Gabriel Costa; Lucero. Técnico: Gustavo Quinteros.