Kannemann, o bárbaro

Kannemann, o bárbaro

Zagueiro desmonta discurso oficial das sete demissões

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Não se passaram 24h das declarações de Romildo Bolzan do diretor-executivo, Klauss Câmara, tratando como normal a demissão de sete funcionários, para o zagueiro argentino Kannemann voltar a colocar lenha na fogueira.
Ele desmontou as justificativas como quem desmonta o ataque rival.
Kannemann tem estofo para tanto.
Não pode ser acusado de corporativismo. 
Nenhum dos afastados é jogador.  
A canelada de Kannemann respinga em Renato, que autorizou as mudanças. 
Bolzan retrucou, voltando a tratar as demissões como normais. 
Há um debate público entre um presidente de clube e um funcionário. 
Kannemann está de saída, dizem. 
Está de saída desde que chegou.
"Estou muito triste, muito chateado com o que aconteceu. 
Com a saída, e com o jeito como ocorreu a saída de pessoas que fizeram muito pelo Grêmio. 
Que estavam há 10, 15 anos no Grêmio. 
Sempre pensaram no clube, na camisa e em tentar fazer o melhor pelo Grêmio.
É muito triste".
Dá raiva porque pessoas como elas têm que sair e outras, que não posso falar o mesmo, que não trabalham deste lado, mas do outro lado, que com as atitudes que tomam, não representam essa camisa. 
E isso vem acontecendo faz tempo. 
Não considero as mudanças normais, com pessoas que deram tanto pelo clube. 
Acontece. 
O clube vai continuar, mas eu não queria deixar passar por alto que isso que aconteceu e vem acontecendo há tempo.
Para conquistar títulos como viemos fazendo.
Para manter o nível e brigar lá em cima, não é só trabalhar e dar o máximo ou se doar no dia a dia… 
Não é só cumprir o horário, mas botar o plus. 
As pessoas que foram embora, deram o plus. 
Eu fico triste quando pessoas assim saem e outras que não dão o plus continuam. 
Coisas que acontecem em vários clubes, mas não dá para deixar passar". 
Pesco duas frases do xerifão da zaga do Grêmio.
"O clube vai continuar, mas eu não queria deixar passar por alto que isso que aconteceu e vem acontecendo há tempo."
"Não é só cumprir o horário, mas botar o plus. 
As pessoas que foram embora, deram o plus."
Para quem é a indireta?
Para o executivo?
Trovoadas na Arena. 

 


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