Liga, sim, virada não

Liga, sim, virada não

O futebol brasileiro é useiro e vezeiro em aproveitar qualquer brecha para promover virada de mesa

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Dezenove clubes da Série A assinaram recentemente um documento em que concordam em fundar uma Liga para organizar o Campeonato Brasileiro, que hoje é um produto da CBF.
Para este colunista o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan. afirmou que a Liga é irreversível.
A tentativa não é nova. Em entrevista concedida para este colunista e para o editor Carlos Corrêa e publicada no Correio do Povo em 13 de agosto de 2017 Fábio Koff lembrou o seguinte: 
"Estivemos com os estatutos registrados de formação da Liga Brasileira de Futebol. O Ricardo Teixeira chamou os clubes na CBF e eles retiraram as assinaturas, me deixaram sem nada, só ficou o Eurico Miranda". Lá se vão muitos anos.
O futebol brasileiro é useiro e vezeiro em aproveitar qualquer brecha para promover virada de mesa. A primeira aconteceu em 1986. Teve outra em 1993. Mais uma em 1996 e assim por diante.
Não faltará alguém para sugerir que, com a criação da Liga, se mude alguma coisa. Como por exemplo aumentar para 24 o número de participantes no primeiro ano do novo torneio, retirando via tapetão Cruzeiro, Vasco e Botafogo da Segundona.


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