Mulheres x homens, a desigualdade salarial

Mulheres x homens, a desigualdade salarial

“Atleta deve receber pelo que vale, não porque é homem ou mulher”

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O Inter gasta em média R$ 14 milhões/mês com o futebol. 
O Grêmio um pouco mais. 
Desta fatia o futebol feminino colorado leva R$ 250 mil/mês. 
O maior salário entre as meninas do Grêmio é de R$ 5 mil. 
A média fica em torno de R$ 2 mil. 
Em ranking da revista France Football, Marta, maior jogadora  de todos os tempos, figura na quinta posição na lista dos maiores salários entre as mulheres, com R$ 1,45 milhão por ano.   
Messi chega a faturar R$ 563 milhões/ano. 
De tudo que li sobre comparações fico com  a opinião de Erich Beting, do site Máquina do Esporte.
 “A primeira ressalva a se fazer é que a gente está pegando um negócio centenário (futebol masculino) com algo que está começando agora a crescer. 
Acho que finalmente a gente está tendo um entendimento, até por força da Fifa, do futebol feminino como um negócio. 
A gente está vendo que tem público querendo consumir. Quando a gente olha marcas como a Nike e a Visa entrando no futebol feminino da Uefa porque as suas concorrentes estão no masculino, isso mostra que tem um caminho. 
A gente vai começar a ver agora o início da transformação do futebol feminino”. 
Kasper Rorsted, presidente da Adidas, para a Folha: 
“Atleta deve receber pelo que vale, não porque é homem ou mulher”. 
A Copa do Mundo da França poderá ajudar a luta para diminuir a desigualdade salarial. 
Mas isto só será possível se os patrocinadores consideraram que investir no futebol feminino dá retorno. 
E se o público tiver interesse. 


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