Nesta guerra sem mocinho, torço pelos clubes

Nesta guerra sem mocinho, torço pelos clubes

Não há quem não perceba a decadência do futebol nacional

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 Publicado em janeiro de 2016
 
Não há mocinho nesta guerra entre alguns dos grandes clubes brasileiros contra a CBF e federações.
A maior vítima deste tiroteio cruzado é o futebol brasileiro, envergonhando por desmandos e pelos 7 a 1 contra a Alemanha na Copa.
Não há quem não perceba a decadência do futebol nacional.
Torço pelas agremiações, assim como em 1987, quando da criação do Clube dos 13. Esperando que desta vez não arreglem, que finquem pé na realização da Primeira Liga e que o torneio seja verdadeiramente o embrião da Liga Brasileira de Futebol Profissional.
Tenho a mais firme convicção de que as entidades que comandam o futebol devem ir a reboque dos clubes, portanto serem submissas a eles.
A pirâmide do futebol brasileiro está invertida.
O descalabro desconhece limites.
Enquanto o presidente interino da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, impede a realização da Primeira Liga, Delfim de Pádua Peixoto Filho, vice da CBF e presidente da Federação Catarinense de Futebol, garante o torneio.
Como estão, as entidades que hoje comandam o futebol nacional devem ser varridas.
Os clubes estão diante de uma oportunidade ímpar de enfrentamento.
Recuar agora seria trair quem mais vem lutando por mudanças, o decepcionado torcedor brasileiro..

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