O gigante vermelho esperneou

O gigante vermelho esperneou

O futebol tem momentos mágicos, capazes de contagiar. O Inter virou contra o Fortaleza com requintes de magia

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Futebol não é uma ciência exata nem segue receita de bolo.
Permite achômetros, chutes, teses e análises de todos os tipos.
Vai tempo escrevi uma coluna que levou o título “das teses”.

Começava assim.
“Toda tese, da mais obtusa à mais insana, viverá seu momento, mesmo que fugacíssimo, de confirmação e consagração. Estamos diante de uma verdade irretocável. 
O insensato que duvidasse da genialidade de Pelé, colocando-o no rol dos jogadores medianos, diria, pelo menos uma vez: “Viu, eu não disse!” Sim, até o rei teve dias de nada.”
O futebol tem momentos mágicos, capazes de contagiar.

O Inter virou contra o Fortaleza com requintes de magia.
Que simbiose entre os 36.573 presentes ao Beira-Rio e o time!
De um já reverenciado D’Alessandro emanava, do banco, fluidos positivos quando Alemão, o reforço despercebido, encontrou a glória do gol.

Num domingo de Páscoa o Inter teve um momento de  redenção.
Aqui, meu cutuque: mudou o astral do time.
Que jogo emblemático!
Adormecido há 16 longos meses, o gigante vermelho esperneou violentamente.
Está vivo, amigos.
Está vivo!


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