O Grêmio e o pássaro na mão. O Inter e o favoritismo

O Grêmio e o pássaro na mão. O Inter e o favoritismo

Hiltor Mombach

Renato e Coudet encaram desafios diferentes nesta terça

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Nada sei sobre esta questão de priorizar este ou aquele torneio.
O torcedor, bem, este sabe.
Se a escolha for acertada, vivas para a direção.
Se der errada, pau nela.

O Grêmio tinha que decidir já sobre jogar com os titulares na altitude da Bolívia, na estreia da Libertadores, ou mandar um time alternativo, poupando os titulares para o confronto de sábado diante do Juventude que vale o título do Gauchão.
Em Caxias deu 0 a 0.

Obviamente que não está menosprezando o The Strongest.
O rival seria páreo complicado mesmo se levasse os titulares.
Muito menos pelo time em si e mais pelos 3.500 metros de La Paz, este sim um inimigo de provocar pavor.

O Grêmio está fazendo uma opção, sabendo que poderá lamentar lá na frente se o resultado for desfavorável.
Não se faz uma opção deste tipo sem correr risco.
A leitura da direção deve ter sido no sentido de que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Ganhar o regional significa o segundo hepta da história e taça no museu.
O resto é conversa para boi dormir.


INTER FAVORITO
O Inter estreia nesta terça-feira na Sul-Americana.
Encara, na Argentina, o Belgrano.
Os jornais de lá apontam o time gaúcho como um dos maiores favoritos ao título. Mas lembram que a equipe começou mal a temporada, sendo eliminado nas semifinais do regional, em casa, pelo Juventude.


BASE
O Grêmio apareceu em primeiro no ranking dos times do Brasileirão que mais formaram atletas em suas categorias de base em 2023.
O Internacional ficou na 12ª, 39.
Dos 25 jogadores que viajaram para a Bolívia, 17 são crias da casa.
Dos 23 relacionados pelo Inter, quatro são da base.


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