O rombo de uma queda

O rombo de uma queda

Rebaixamento significa perder mais ou menos R$ 100 milhões

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O Grêmio fez um bom jogo e venceu o Fluminense por 1 a 0. As chances de rebaixamento, que estavam em 89%, baixaram para 83%. Este percentual pode cair ou aumentar.

Dependerá dos resultados paralelos.

Dias atrás escrevi que, em caso de queda para a Segundona, o Grêmio deixaria de arrecadar R$ 100 milhões.

Não é uma conta de padeiro. Ouvi dirigentes. Perda real. Não está computada a grana que poderá deixar de faturar com o principal ativo, os jogadores oriundos da base. 

Questionado em janeiro sobre quanto o Botafogo perderia se fosse rebaixado, fato que acabou ocorrendo, o presidente Durcesio Mello disse o seguinte em entrevista para o Globo:

“Significa perder mais ou menos R$ 100 milhões. Basicamente você sai de R$ 80 milhões de receitas de TV para R$ 10 milhões na Série B. Aí você tem patrocínio de camisa que pode ser impactado, diversas outras receitas que a monetização fica menos valorizada do que se tivesse na Série A. Isso no papel dá quase R$ 100 milhões. Aí dá pra imaginar o tamanho do rombo num clube que tem o orçamento de R$ 200 milhões e cai pra R$ 100 milhões.”

Televisão

O Botafogo, que subiu para a Série A, perdeu R$ 70 milhões em receitas só da TV. O Vasco também previa perdas de R$ 100 milhões. Dos quase R$ 120 milhões da TV, ficou com a fatia do pay-per-view, R$ 30 milhões. Para agravar a situação, o Vasco permanecerá mais um ano na Segundona. Assim como o Cruzeiro.


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