O VAR virou uma necessidade
Não é mais concebível o Gauchão abrir mão da tecnologia na primeira fase
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Carlos Corrêa / Interino
Entre os primeiros de muitos debates quando surgiu o VAR, estava o fim de um suposto romantismo no futebol. A tecnologia acabaria com muitas dúvidas e, consequentemente, com as discussões de boteco, que, das coisas menos importantes ligadas ao esporte, é uma das mais importantes. Bom, primeiro que, como se viu nesses últimos anos, o VAR está longe de encerrar as polêmicas. A imagem está ali, mas a interpretação sobre ela ainda gera inúmeras divergências. Na maioria dos casos, inclusive, mais do que deveria. O que já está provado por A + B é que há certos lances que o VAR termina com qualquer dúvida, aqueles em que não há margem para encarar de outra forma que não o óbvio.
Fechamos a quinta rodada do Gauchão e já ficou claro que não é mais possível uma competição deste porte acontecer sem o VAR em todas as suas fases. O inexistente segundo pênalti do Ypiranga contra o Juventude, no domingo, é um destes escândalos que seria facilmente corrigido com o uso da tecnologia. Aí entra, como sempre, o fator financeiro. De acordo com o presidente da Federação Gaúcha, Luciano Hocsman, o custo para se ter a tecnologia ao longo de toda a primeira fase da competição fica na casa de R$ 2 milhões.