Os endinheirados

Os endinheirados

Toda regra tem exceção, assim como toda a tese

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Escrevi ontem:
“Em tese, que em futebol tudo é tese, sobreviverão as equipes mais endinheiradas, com poder de manter mais jogadores de qualidade.”
O assunto era o acúmulo de competições em julho, duas de mata-matas (Copa do Brasil e Libertadores) e uma de tiro longo, o Brasileiro.
Toda regra tem exceção, assim como toda a tese.
Quando o assunto é futebol a exceção à regra é verdadeiramente excepcional.
 Palmeiras (R$ 84 milhões) e Flamengo (R$ 98 milhões) investiram R$ 182 milhões na  janela de transferência de verão. Mais da metade da soma de todos os demais: Athletico, Galo, Bahia, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro,  Fluminense, Grêmio, Inter,  Santos, São Paulo e Vasco.
Estes, juntos, gastaram R$ 178 milhões. 
Por aqui, em âmbito doméstico, o Grêmio investiu certa de R$ 6 milhões e o Inter menos de R$ 2 milhões.
Escrevi há mais de uma década, depois do advento dos pontos corridos, que um dia uma vaga na Libertadores via Brasileiro lotaria a Avenida Goethe.
Título, nem em 100 anos.
Grêmio e Inter têm chance no mata-mata.
Ainda.


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