Os novos sinais do Inter

Os novos sinais do Inter

Os sinais são de que o time está encaixando

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Por vesguice, amadorismo e falta de comprometimento com a instituição, a gestão Piffero assistiu e foi conivente com o desmonte do time 3º colocado na Libertadores de 2015.
O clube pagou o preço em 2016 conhecendo a vergonha de um inusitado rebaixamento. Já sob nova direção, com Marcelo Medeiros como timoneiro, subiu em 2017.
O time que subiu teve mais altos do que baixos e isto explica um clube da grandeza do Inter ter entrado em segundo lugar numa Segundona recheada de equipes para lá de modestas.
Em 2018, novamente no seu lugar, entre os grandes, o Inter aproveitou o vácuo deixado por bambambãs como Grêmio, Inter e Cruzeiro, envolvidos na Libertadores, para conquistar um honroso e surpreendente terceiro lugar no Brasileiro. Mais na base do upa-upa, da força, e do fator local, e menos pelo brilho do futebol.
O ano de 2019 começou na mesma batida. Futebol de pouco brilho, dois tropeços de deixar o torcedor de cabelo em pé, contra o Pelotas, numa derrota de virada por 2 a 1 em pleno Beira-Rio, e São José, queda de 2 a 0 com atuação medíocre.
Em 24 de fevereiro o Inter fez 1 a 0 no Avenida em Santa Cruz com um desempenho que levou os colorados a projetar uma participação catastrófica na Libertadores. O futebol apronta as suas. No começo de março o Inter fez sua estreia na Libertadores diante do Palestino, no Chile: 1 a 0 sem susto.
Veio o Aimoré, no Beira-Rio, e pela primeira vez ganhou uma partida por diferença de mais de um gol: 2 a 0 com um ótimo desempenho. Depois, com uma atuação de luxo, aplicou 2 a 0 no Alianza Lima mantendo a liderança da sua chave na Libertadores. 
Perdeu o Gre-Nal de reservas e, quarta-feira, bateu o Novo Hamburgo outra vez com uma atuação segura.
É outro Inter. Os sinais são de que o time está encaixando. O futebol flui com facilidade em alguns momentos. Se vai encaixar são outros quinhentos. Mas está no caminho certo.


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