Pedra sobre pedra

Pedra sobre pedra

O futebol dos grandes clubes é feito de ciclos

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O futebol dos grandes clubes é feito de ciclos.
Alguns não deixam pedra sobre pedra.
Lembro de um Grêmio que trocou três ou quatro técnicos em questão de meses.
Vinham, viam e se mandavam, tal era a crise.
Não rendeu uma taça.
Há ciclos que deixam mais do que pedra sobre pedra. Deixam conquistas, fama, dinheiro, poder...
Há quatro anos desembarcava na Arena o treinador e ídolo Renato, bancado por Preis. Começava ali uma nova era, um novo ciclo, que encheria o torcedor de orgulho e os cofres de grana, deixando para trás quinze longos anos de jejum, dando uma Copa do Brasil, uma Libertadores e uma Recopa.
Títulos que chegaram com o time jogando indiscutivelmente o melhor futebol de um Brasil onde em tese há doze grandes clubes. Não tinha para ninguém. O Grêmio jogava o fino.
Quantos clubes podem comemorar encerrar um ciclo com títulos tão importantes e finanças em dia? É possível que o Grêmio se remonte logo. Porém, não é provável. 
 Segue o baile do futebol onde vale o ditado "não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe".


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