Querer não é poder

Querer não é poder

Pelos indicativos, Gauchão não será retomado em julho

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Indicativos não são certezas, mas sinais, indícios. A coluna que segue é sobre isto, mesclando com intuição e achômetro.
O governo não realizou a reunião com a direção da FGF na última sexta-feira. Indicativo de que a retomada do Gauchão, o assunto que estaria em pauta, é importante mas não fundamental.
Uma frase cometida pelo governador Eduardo Leite é quase uma certeza: “Não vamos forçar a barra e reduzir o nível de segurança para concluir o campeonato. Respeito muito o futebol, sei que movimenta a economia, mas não podemos colocar a conclusão do campeonato acima da saúde”. 
A reunião foi transferida para quinta-feira, 18. Dela deve participar a coordenadora do Comitê de Dados das ações de combate à pandemia de Covid-19 no Rio Grande do Sul, Leany Lemos. Significa que a decisão sobre a retomada será tomada com base em evidências científicas. Leia-se situação da pandemia no Estado.
Aos indicativos posso acrescentar as manchetes do Correio do Povo para achar que o Gauchão não será retomado em julho. Querer, eu quero o retorno. Os clubes também, assim como quem gosta de futebol. Mas no caso, querer não é poder.
Manchetes I
Algumas manchetes do site do Correio do Povo no domingo: “Caxias irá solicitar reconsideração do governo do RS sobre troca de bandeira. Cidade passou da coloração laranja para vermelha, o que significa mais restrições no combate à pandemia”. Outra: “Mudança na bandeira para cidades da Serra gera protesto em Canela”
Manchetes II
“Prefeito de Uruguaiana considera injusta mudança de bandeira na cidade. Município passou ser uma área com coloração vermelha...” Mais: “Porto Alegre registra a 53ª morte por Covid-19”. Ou seja, a pandemia recrudesceu. Se nada mudou, e até piorou, não há razão para o governador autorizar a retomada.


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