Sem pista para decolagem

Sem pista para decolagem

Carlos Corrêa

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Carlos Corrêa / Interino

Assim que Wilton Pereira de Sampaio voltou do VAR, já nos acréscimos, e confirmou o pênalti que resultou no terceiro gol do Santos, definindo os 3 a 3 diante do Grêmio, meu pensamento imediato foi: “É hoje que o Renato mata um”. A entrevista do técnico após o 17º empate em 34 jogos no Campeonato Brasileiro, no entanto, foi bem mais tranquila que as anteriores. Renato é bom treinador, portanto, sabe que para além dos lances polêmicos que decidiram o jogo desta tarde, tem muito mais problemas internos a resolver do que imaginava quando lá atrás prometeu que o avião iria decolar. No Brasileirão, não há mais nem pista para tal decolagem. As fichas estão todas jogadas na Copa do Brasil. Para a sorte do Grêmio, a participação do Palmeiras no Mundial de Clubes adiou as duas finais para o final de fevereiro e o início de março. Até lá, Renato terá que reacender uma chama que teima em se apagar rápido. Ontem, o Grêmio jogou demais nos primeiros 10 minutos do segundo tempo. O problema é que a partida tem outros 80 minutos, e nestes o time parece de uma burocracia e falta de vontade que têm irritado até os torcedores mais pacientes. 


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