Suarez não foi, continua aqui

Suarez não foi, continua aqui

Suárez saiu do Grêmio, mas continua aqui, no coração do brasileiro

Hiltor Mombach

Suárez é a principal arma do Grêmio em 2023

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Suárez saiu do Grêmio, mas continua aqui, no coração do brasileiro.
Não vai muito Pelé virou verbete:
"Que ou aquele que é fora do comum, que ou quem em virtude de sua qualidade, valor ou superioridade não pode ser igualado a nada ou a ninguém, assim como Pelé.”
Suárez é o meu Pelé. 
Que jogador! Que cidadão?
Despretensioso, aparecia cumprimentando todos que surgissem pela frente, dando autógrafos, num contraste brutal com a boçalidade dos falsos craques, displicentes com o torcedor, aéreos com seus potentes fones de ouvido.
São de uma boçalidade estonteante, constrangedora. 
Num tempo em que o futebol está se distanciando do povo, Suárez correspondeu com um futebol exuberante e uma simpatia contagiante.
Suárez pratica a inclusão.
Embriagou o torcedor que se espremeu na Arena para ver sua despedida da felicidade mais pura acompanhado da mulher e dos filhos como quem diz isto aqui é minha família, o Grêmio faz parte da minha família, vocês, torcedores fazem parte da minha família. 
Ah, Suárez.
Poderias ter nos brindado com mais uma temporada, né!
Não é sempre que aparece um Pelé por estas bandas!


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