Vai dar Goethe

Vai dar Goethe

Profetizei vai muito tempo que, diante da ausência de títulos no Campeonato Brasileiro, os torcedores de Grêmio e Internacional, de Internacional e Grêmio, passariam a comemorar na avenida Goethe vaga para a Libertadores.

Hiltor Mombach

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Profetizei vai muito tempo que, diante da ausência de títulos no Campeonato Brasileiro, os torcedores de Grêmio e Inter, de Inter e Grêmio, passariam a comemorar na avenida Goethe vaga para a Libertadores.
Escrevi que no dia em que a Goethe estiver pintada de azul ou vermelho para comemorar vaga na Libertadores estaríamos atingindo o auge da síndrome do coitadismo, assumindo nossa inferioridade futebolística. 

Nós, gaúchos, que em décadas passadas demos de relho. Percebam, amigos, como já estamos conformados com menos até, como nossa ambição está ficando menor. 
A frase abaixo, entre aspas, é de ninguém menos do que Renato.
"O Grêmio ainda terá um ano excelente se não classificar para a Libertadores. 

Vai ser muito bom sim. 
Ninguém quer saber que o clube baixou a folha salarial em R$ 4 milhões. 
No momento em que você faz isso, você contrata jogadores mais baratos e que não podem ser tão exigidos. A vida é assim. 

Tem clubes que conseguem ir ao mercado e escolher as três melhores opções e daí fica fácil você ter 20 titulares no seu grupo".
Renato disse alguma novidade? 
Absolutamente, não. 

A campanha do Grêmio surpreende diante do material humano fornecido. 
O clube nem pode mais sonhar com um Bruno Henrique, Michael, Everton Ribeiro...

Estes são expectativa. 
A realidade é Luan, por exemplo. 
Diante destas circunstâncias, o treinador está tirando leite de pedra.  


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