Ainda sobre a privataria tucana

Ainda sobre a privataria tucana

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Eu durmo tranquilo.

Sou feliz.

Não tenho partido.

Nunca assinei ficha. Nenhum deles me serve.

Ganho meu dinheiro como franco-atirador.

Posso publicar um livro só com textos que publiquei atacando a turma do mensalão e o Lulla, expressão da qual foi o primeiro utilizador, o que só prova a minha genialidade na utilização do óbvio.

Apareceu um pessoal de direita que viu nessa sujeira do mensalão o mote para dizer que a corrupção havia sido inventada pelo PT, o que, embora alguns petistas imaginem ter inventado tudo, surgiu alguns séculos antes.

Parei de escrever Lulla para não ser utilizado como bucha de canhão nas manobras ideológicas da direita.

Uso sempre que um fato justifica.

Não faça campanha. Comento a atualidade.

Os novos lacerdistas da mídia decidiram que os "petralhas" eram os maiores ladrões de todos os tempos.

Sempre achei exagerada essa fama.

Os petralhas inventaram uma dinâmica, mas nunca passaram de aprendizes.

Agora, com o livro de Amaury Ribeiro Jr., carregado de documentos, aparecem os tucanalhas.

Continuarei atirando.

Estou deslumbrado com Verônica Serra na versão de Amaury Ribeiro.

Fez melhor do que o filho de Lulla.

Montou uma empresinha em Trancoso e levou logo alguns milhões do banco de Daniel Dantas.

É a vida no paraíso.

Limito-me a repetir o que está no livro com farta documentação.

Teve um momento especial: quebrou o sigilo de 60 mil brasileiros e vendeu as informações.

Foi indiciada.

E aí eu me pergunto mil vezes por dia: por que não sai na capa da Veja?

 

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