Avenida Elis Regina, Tarso Genro, BBB12 e outras dos leitores

Avenida Elis Regina, Tarso Genro, BBB12 e outras dos leitores

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Prezado Juremir!

Parabéns pelo texto TRIUNFO DA CHINELAGEM. do Correio do dia 18.01.2012.
Quero fazer também minhas estas palavras.
Quem sabe até aumentar ainda mais o protesto contra essas estupidesas
da Globo, QUE JUNTAMENTE COM AS NOVELAS ,
DESTROEM NOSSAS FAMÍLIAS.
Sérgio Talhetti

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Juremir: a Praça da Alfândega não é mais Senador Florêncio, desde 1979. Eu, líder da bancada, e o vereador Rubem Thomé, providenciamos a mudança que oficializou o que já era real. Não deu para fazer o mesmo com a Rua dos Andradas. Abraço do leitor assíduo e atento Ibsen Pinheiro.

*

Prezado jornalista. Leitor diário de sua coluna no correio, li com atenção a que abordava o reajuste da aposentadoria dos que ganham mais de um sálário minimo, denominada POBRES APOSENTADOS.  Creio que este nem é o mais grave. Permito enviar meu caso pessoal. médico com 57 anos de profissão, aposentado desde 1980, com 82 anos de idade,atual,  como funcionário CLT, do Hospital PRESIDENTE VARGAS, POA, recebi no primeiro pagamento,   , conforme comunicação oficial  8,35 salários mínimos.na aposentadoria.  Tendo contribuido senmpre pelo maior valor previdenciário, que era inicialmente 20 salários.depois baixou para 15 e posteriormente 10 salários. Como se tratava de uma aposentadoria especial . deveria receber 8,35 X 622,00 = R$ 5.193,70 . Não sei para quanto irá meu recebimento, mas o último foi de R$ 2.163,71, em janeiro deste 2012.

Creio não necessitar de maiores esclarecimentos.

~Grato pela atenção,

Luiz Jose Varo Duarte cremers 0155.

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Uma feita um repórter perguntou a Elis se ela cantaria alguma música do GAUCHO Teixeirinha.

Ela respondeu: "Deus me livre! Eu tenho echcrúpulos".

Deculpe,mas estou só lembrando o Sr. Claro que o sr. sabia disso.

ASSIS SETEMBRINO MACHADO DOS SANTOS

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Caro Juremir, meu nome é Pedro Luiz Lemos, nasci na Vila do IAPI em 1953, estudei em Escolas públicas e na UFRGS, perdi meu Pai aos nove anos de idade e não sei se teria  conseguido um espaço na vida sem as fortes interferências políticas que nosso país viveu nos anos 60.

Aprendi a ler nas páginas do Correio do Povo, logo, me considero um privilegiado por ter absorvido tanta informação ao longo dos meus 58 anos de vida.

Imagino que casos iguais ao meu existam aos montes... . Muitos jovens ainda lêem jornais e gostam de ler jornais..., e lêem de tudo.

Você, como formador de opinião, tem um compromisso muito grande com essa geração que está aí para nos substituir....

Num momento em que o pais testemunha uma violenta crise moral que assola nosso território, do Oiapoque ao Chui e se dissemina em tudo quanto é recanto, penso que seja extremamente perigoso colocar em cheque uma das maiores referências morais que o  nosso país teve.

Não concordo com tamanha aversão a essa figura MILITAR que, felizmente, foi escolhida para honrar o nome escrito em nossa bandeira: ORDEM E PROGRESSO.

E Ele soube HONRAR com muita capacidade.

Juremir, a palavra HONRA é hoje pouco destacada em nossos jornais, pois muito pouca gente conhece seu real sentido.

É uma pena !

Uma vez em Portugal, alguém me disse:´" é lamentável vocês brasileiros não terem governantes e políticos sérios..." . Estavamos no auge da crise do governo Collor.

Por favor, em nome da decência, deixe a figura do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco em paz.

E Elis Regina ?

Cheguei a conviver com Ela em seu auge artístico no Rio de Janeiro. Nunca aceitei o desprezo que Ela tinha pela nossa terra e principalmente pelo IAPI.

Que Deus a tenha em bom lugar.

Os moradores do IAPI nem reclamam o fato do "Largo Elis Regina", situado em frente a sua velha residência, não ter sido contemplado com o seu "busto" .

Da maneira como morreu, nunca poderá ser referência para nossos jovens. Que DROGA, né ?

Finalizando, quero que meus netos continuem lendo o Correio do Povo, porém, sem  parcialidades ideológicas que contaminam valores e referências sólidas da nossa História.

Essa geração que aí está é sedenta pela história verdadeira, e não por meias verdades, plantadas por oportunistas e contadores de "estórias".

Abraços

Pedro Luiz Lemos

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Juremir

A principal avenida de Madri , a Gran Via, se chamava avenida de José Antonio, o mão direita ( direitíssima!!!) de Franco .

Foi mudada pouco tempo depois da morte do generalíssimo.

Santiago

( a cônica dos carros, sábado último, foi ótima!!!)

*

Parabens pelo brilhante texto a respeito do assunto-aquele-que todos-sabem-qual-e. Criatividade e inteligencia estao ha quilometros de distancia do dito programa.

*desculpa os erros de grafia, no tablet eh chatinho de escrever elegantemente.
--
C. Gasnier

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Bom dia mestre Juremir

Gostaria de parabenizá-lo pela coluna de hoje (18/01/2012), cujo tema é o Triunfo da Chinelagem. Todos os comentários que fizeste são pertinentes. Já me aborreço quando começam a anunciar mais um Big Brother sei lá que número, aguentar o Pedro Bial sorrindo e dizendo: "só mais uma espiadinha" é a chinelagem....

Andréa Gallas - Monetenegro

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Caro Juremir,
Você insiste na troca do nome da Av.Castelo Branco, só que muitos
porto-alegrenses querem que continuem como está. Pois para muita gente,
principalmente os que viveram naquela época, sabem que esta ditadura foi um
mal necessário, caso contrário poderíamos ser hoje mais uma Cuba atrasada.
Castelo Branco, como outros impediram que o comunismo se infiltrasse pelo
país. Isto aconteceu não só aqui no Brasil, mas em quase toda a américa do
sul. E a ditadura no Brasil, foi a mais branda do que aconteceu na
Argentina, Chile e Uruguai. Portanto, para nós Castelo Branco não deixa de
ter sido um herói, assim como foi Getulio Vargas. Caso contrário hoje não
poderíamos estar discutindo abertamente numa democracia plena, estaríamos em
outra ditadura, como a que tem Cuba.
Que a Av.Castelo Branco continue como está.
Abraços,
Nelson

*

Oi Juremir,
Algumas vezes eu aprecio o que escreves. muitas vezes critico. daí fico fula da vida e não leio outras, mas... sinceramente, esta "triunfo da chinelagem" dia 180112 eu te aplaudi de pé.
Acho que leste todo o meu pensamento sobre o programa "Big Bosta Brasil".
Não sou jornalista, por isto não me manifesto publicamente, mas falo com as pessoas e acredite, são muitas mesmo, que odeiam o programa. É realmente uma porcaria.
Sabes que eu fico com pena do Bial. Com aquele sorriso amarelo, tentando convencer o "inconvencível".
um abraço.
Carolina.

*

Esta tua coluna deve constar nos anais da REPUBLICA.
Deu nos beiços.
Parabéns!!!

Niltinho Freitas

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Boa noite, caro Juremir.

Muito interessante sua coluna no CP de hoje. Apenas acho (e muito provavelmente o que eu acho não lhe interessa), que aquele mencionado programa nem deveria ser citado. É tão baixo, medíocre, que deveria ser simplesmente ignorado. Programas desse tipo crescem e se vangloriam seus diretores e idealizadores quando muitas pessoas falam nele, discutem, e muito mais ainda quando são citados por escritores e colunistas de primeira linha, como é o seu caso.

Programas desse tipo devem ser tratados à base do silêncio e indiferença.

Um abraço.

Altamir A. Fontana

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Prezado Juremir:

Leio quase sempre tuas colunas no Correio do Povo, que quase sempre sao espetaculares, menos quando entra ideologia na jogada, vejamos:

1-Querer comparar os Generais Argentinos pela sua conduta politica no governo, com os generais brasileiros no tempo da ditadura, é postura tendenciosa de má fé, burrice ou falta de conhecimento. Graças a revoluçao, o Brasil foi salvo da anarquia que se instalava. No inicio eu fui contra a revoluçao, pois minha familia era petebista, hoje vemos que foi a salvaçao do pais. Entrei no quartel em 13/07/64, todo amedrontado, e saí em 13/05/65. Nunca houve apologia a revoluçao dentro do quartel, naquele período, nada se falava,  era tudo silencio, a vida passava a ser tranquila, a menos para aqueles adeptos da desordem que queriam instalar no Brasil. resultado disto, uns foram para as alturas ou pras funduras, outros que ficaram estao sendo muito bem indenizados. Eu ja fui petista, hoje sinto vergonha e nojo de mim, de ter sido.

2-Quanto a Elis Regina, a maior cantora que o Brasil já teve e dificilmente terá outra igual, voz inigualálvel. Tem um detalhe, tinha vergonha explicita de ser gaúcha, acariocou-se facilmente.

Agora, querer colocar o seu nome para Substituir a avenida Castelo Branco, é falta de patriotismo e de nao ter o que fazer, chega de frescura.

3-O sr. que é um adepto do comunismo, socialismo e outros ismos a mais, fale numa coluna sua sobre as Coreias, fale o que quiser, inventa se for o caso, compare a socialista com a capitalista, a capitaneada pela Russia (ainda pode falar sobre Cuba, sobre o ditador Castro, este nao merece critica) e a capitaneada pelos EUA, fale sobre as "porqueras"dos carros Hiundai, dos produtos Samsung imprestaveis, teves, celulares maquinas etc. Ainda Fale sobre a criaçao de caes na coreia do norte, fale tambem sobre os 06 homens que nao choraram no chocante velorio do ditador morto, condenados a seis meses a trabalhos forçados. Com certeza, daria varias colunas.

4-Mesmo assim, gosto de seu estilo de escrever, pincipalmente quando se trata de Palomas, porque a lembrança e a imaginaçao  que vem a mente, muito me agrada, evite falar de Houllebec, porque é outra cultura e gaucho tosco tem dificuldade de entender.

Elio Alberto Wouters

Santa Maria.

*

Caro Juremir:

Homenagear Elis Regina com uma placa na entrada da cidade, menos Juremir. Ela no inicio de sua carreira teve apoio e ajuda de muitos gaúchos, amigos, pessoas que a admiravam e acreditavam no seu talento e em sua ascenção profissional ela esqueceu e esqueceu também sua terra natal, sua vida pregressa e humilde. Acredito que as dificuldades em ser uma cantora de sucesso no RS a levaram para o eixo Rio-São Paulo, polo artístico cultural na época e sonho de todo artista., mas isto não justifica sua atitude. A palavra bairrista não foi adequada, na minha opinião, mas sim esquecidos, ou talvez ressentidos, enfim faltou gratidão da parte dela às pessoas que aqui deixou, que conviveram com ela e a sua terra natal que tinha e tem tanto orgulho por ela. Tudo começou aqui no como gaúcha, depois virou estrela nacional. Merece nome de rua até mesmo centro artístico cultural, mas não na entrada da cidade. Que tal um outro nome querido e amado pelos gaúchos: Paixão Cortes como nome da placa substituindo Castelo Branco. Este nome como avenida que abre as portas da cidade sim, este tem orgulho de ser gaúcho, tem história, fez e faz ainda muita diferença. Outra questão também que gostaria de me posicionar é que não me considero conservadora, mas digo não às drogas. No caso de Elis foi uma pena, uma perda, insubstituível, mas uma mancha em sua carreira, ela não precisava ser lembrada que morreu por ter cheirado cocaína, ou overdose, pois sua voz e talento falam mais alto!

Um abraço,

(sou tua fã, mas acho que temos que esclarecer as coisas, para não termos dúvidas, não me leve à mal)!)

*

Governo Tarso: nem tudo está perdido, ainda...

Encerrado o primeiro ano do governo Tarso Genro – tido e havido por muitos como a esperança de “ressurreição” das esquerdas do RS, desta vez em uma versão ampliada e conectada com o projeto nacional iniciado por Lula e agora comandado por Dilma – poucas novidades foram vistas na pauta pública do RS. Greve e ameaças de greve, reforma caindo no judiciário (essa, sim, a mais ensimesmada e conservadora corporação deste Estado – não, não é o “malvado” professorado estadual, ouviram?), afagos no alto funcionalismo e, pra arrematar, uma seca pra ninguém botar defeito. Mas, afinal, por que a mesmice? E mais: o governo é vítima de uma pauta pública midiática e corporativa cronicamente “negativa” ou também, a seu modo, botou um “tijolinho” no “muro das lamentações”?

Comecemos apontando algumas coisas. Estiagens violentas têm um impacto previsto, e altamente destrutivo, no PIB do RS. O ex-governador Rigotto ainda fica com lágrimas nos olhos quando lembra as duas secas que, segundo seu próprio juízo, “prejudicaram” muito seu governo (mais do que a incompetência do próprio Rigotto, é claro). O fato é que, com a seca, a economia gaúcha perdeu participação no PIB nacional entre 2004 e 2006, como mostra a série histórica da FEE. Isso é estrutural e cíclico, logo, não vai adiantar o atual governador dizer que nós temos que mudar de assunto porque é chato falar de seca ou que a mídia bate sempre nas mesmas coisas em vez de falar das belezas do Rio Grande.

Ainda sobre a seca, antes de sair tomando empréstimo pra irrigar tudo por aí (como os Crusius disseram que iam fazer e não fizeram), cabe realizar uma reflexão mais profunda sobre a nossa matriz produtiva tradicional: vale a pena continuar apostando tudo na dita “vocação agrícola” deste Estado? Trata-se de uma “vocação” mesmo? Não está na hora de atrair investimentos e tentar mudar de vez a face do que se produz aqui?

Uma esquerda que se diz renovada e que quer, de fato, atacar a praga do conservadorismo gaúcho (sem isso não há solução pra nada) para fazer um RS do “Brasil e do Mundo” (para mim, a grande novidade do discurso de 2010) deveria, pelo menos, pensar sobre isso. É o caso do governo atual? Ainda tenho esperança que sim. Oxalá, então, que a pauta da seca, nos próximos anos, seja revertida também por uma orientação estratégica clara e modernizante que vise, gradualmente, a diminuição da importância das commodities agrícolas, sempre expostas à variação do câmbio e do clima, na economia do RS. Ainda há tempo para dar o pontapé inicial nesse processo!

Sobre o CPERS e sua luta honrosa pelos reajustes e pelo Piso, nada de novo: o embate é o mesmo, os atores – governo e categoria – são os mesmos e os discursos idem. Isso também tem sido estrutural no RS, independentemente da cor da bandeira do partido que está no palácio. Foi assim com Simon, Collares, Britto, Olívio (vejam só!), Rigotto, Yeda e, agora, com Tarso. O CPERS, no ataque e de megafone na mão, e falando sempre “pra dentro” do sindicato, brada que o governo é mal-intencionado e tem a educação como a última das prioridades. E os governos - sempre na defensiva e, às vezes, manipulando marotamente o desprezo pelos professores estaduais cultivado tanto pela mídia hipócrita (“educação resolve tudo”, mas greve é coisa “corporativa”) quanto pelos setores da classe média “intelectualizada” e “formadora de opinião” que têm os filhos na escola particular (caso de muitos membros da nossa “elite política” local) e que, por isso, não estão nem aí para a educação pública estadual porque não precisam dela (eles só dão bola pra a educação pública federal, a UFRGS) - rebatem dizendo que “o problema é o plano de carreira” e que o sindicato dos professores do Estado “não quer negociar” porque é uma “seita”, um antro de sectários, mentirosos e tal.

Perguntas: a dinâmica desse conflito - com as tradicionais estratégias de ataque, defesa e de legitimação pública das posições do governo e da categoria – mudaria agora por quê? Por que o CPERS, por sua proximidade com o sindicalismo petista, daria uma de “bonzinho” e abrandaria seu discurso, apostando no “diálogo” e sendo compreensivo desta vez? Sinceramente, quem acreditou nisso, se é que alguém importante acreditou (duvido muito), pode ser tachado, no mínimo, de ingênuo e sem estratégia.

Aliás, nesse caso, pra quem joga na defensiva, estratégia boa é a cautela. Cautela que, infelizmente, faltou quando o governo turbinou, por vontade própria, a pauta dos reajustes salariais (pois é, lamento, mas não foi só por pressão externa das categorias e da mídia que essa discussão veio à baila com tanta força). Tudo ficou mais cinza quando o Piratini “dormiu no ponto”, ou, como diriam os mais antigos, tirou uma “pestana”, e encaminhou na maior o reajuste dos fazendários (corporação poderosíssima e com alta capacidade de pressão dentro do executivo) para a ALERGS em meio a mais uma “peleia” com o CPERS. Pronto: tocou a sineta e o mundo veio abaixo com direito a outdoor, nariz de Pinochio e tudo mais. E, claro, foi dado de presente um belo argumento pro sindicato dos professores do Estado jogar na cara do governo todos os dias. O governo vai pagar o piso em 4 anos? Não sei e acho que nem o governo sabe.

Tempo para ajustes finos e, até mesmo, para correção de rota do que “está aí” no governo ainda existe. E, não querendo “chover no molhado”, em um estado com déficit fiscal crônico, sem capacidade e/ou instrumentos para poder investir (por isso BADESUL turbinado e AGDI esse ano)  - em síntese, com baixíssimos graus de liberdade para o governo atuar de forma estratégica - não dá pra acertar tudo de uma hora pra outra. A renegociação das dívidas estaduais e a Lei de Responsabilidade Fiscal, realizadas ainda dentro da agenda de estabilização econômica dos anos 90, mudaram completamente o equilíbrio federativo, retiraram instrumentos de gestão financeira dos Estados (muitas vezes acertadamente, admita-se) e o RS, nesse contexto, ficou prejudicado (e olha que aqui ainda sobrou o Banrisul, hein!). Disso sabemos. O que não dá é pra ficar marcando passo mais tempo, reclamando e administrando na “boca do caixa”, largando dinheiro “aqui” e “ali”, sem inovar em nada (Tonollier), enquanto Pernambuco, a título de exemplo, está “bombando” em desenvolvimento, atração de investimentos, criação de empregos, modernização da gestão pública, etc e deixando, cada vez mais, o “poderoso” Rio Grande comendo poeira.

Onde está a “agenda positiva” da renegociação do pagamento da dívida com a União, aliás?

De bom, se as coisas forem encaradas de uma forma bastante “minimalista”, dá pra dizer que, para quem agüentou a “papagaiada” dos Crusius por 4 anos, ter no Palácio um governador sabidamente decente, e não uma caricatura como antes, já é vantagem.  E, especificamente na seara da “agenda positiva”, podemos dizer que, para além dos “lucros” mais imediatos com o incensado “bom relacionamento” com o governo federal, o governo do Estado inovou, de fato, em termos de experimentação institucional, com o premiado “Gabinete Digital” (pilotado por uma equipe bastante jovem e plenamente conectada com os “novos tempos” das redes sociais e da tecnologia da informação). Isso só mostra o quanto, às vezes, é melhor apostar em gente jovem, de idéias, sem ranço, da universidade, enfim, gente que deseja realmente “resfriar” e inovar o setor público, do que insistir com os “Raul Pont” e com alguns “militantes profissionais” da vida, estes verdadeiros “museus de grandes novidades” que vagam por aí achando que o “Orçamento Participativo” dos anos 90 – quando a Internet engatinhava aqui – ainda é uma “revolução em curso”.

Essas poucas ações de governo elencadas não bastam para um ano. Não bastam mesmo. Mas o cotejo desse pouquinho com a dolorida lembrança do passado recente já nos dá alguma esperança de melhora (mesmo que mínima). Ahhh, outra coisa boa que não se pode esquecer nunca: o governo atual tem maioria ampla e uma coalizão bem amarrada na Assembléia (graças a Deus).

Por falar em “passado recente”, ele incrivelmente deu o “ar da graça” nos últimos dias. Foi ruim ter que assistir ao patético “a volta dos que foram, mas não querem ir”: filme “estrelado” pela “Tereza Cristina” da educação gaúcha, a “Professora” Mariza Abreu, e por sua turma de “discípulos” que, nas últimas semanas, saíram da “tumba” do (des)governo Yeda “babando” para tentar tirar uma “casquinha” e “cobrar coerência” do governo Tarso. Ora, como se, vejam vocês, essa gente tivesse algum “compromisso” (palavra já desgastada) com a educação ou com a “coerência” de alguém.

Com o ocaso do governo Yeda, esse pessoal poderia ter uma atitude cívica e, sinceramente, nos poupar da lembrança de um tempo triste e vergonhoso para este Estado. Seria bom pro RS, pro que sobrou do PSDB e para o bem-estar deles mesmos. Essa tecnocracia barata, que considera a política uma grande bobagem, e que acha que basta uma “caneta” e o uso de seu pretenso “saber sacralizado” para fazer “reformas estruturais e estruturantes”, já foi. Foi na URNA e foi tarde.

Pra finalizar: criticar é bom, democrático e “republicano” (rs), certo? Fazer isso não é feio. Esse negócio de pichar quem cobra promessa de campanha de ser de “direita”, de estar “fazendo o jogo” de não sei quem, de não gostar do “diálogo” não cola mais e fica bom só para os oficialistas de plantão. Aliás, pichar os outros só inviabiliza pra sempre o tal “diálogo” esse. Companheiros, virem o disco. E, por favor, não joguem no lixo esta oportunidade de ouro pro RS virar alguma coisa e finalmente deixar de ser o “Piauí com grife” em que se transformou de uns anos pra cá. As condições pra isso estão aí, intactas: governo de coalizão e de maioria ampla, conexão estreita com o governo federal e opinião pública AINDA favorável.

P.S.: Leitor que votou no Tarso, se alguém disser que tu és de “direita” (como se isso fosse um “defeitode per si), “oportunista” ou “sectário” porque tu estás cobrando uma promessa de campanha, não titubeia: manda o sujeito às favas bem mandado e era isso.

João Paulo Machado. Porto Alegre/RS

twitter.com/jomachado1

*

Caro Juremir
Lendo tua cronica de hoje em que falas que o silêncio sobre o
passado da recente ditadura brasileira nada branda, que parece com os
dias contados e citas "Procuradores brasileiros jovens mostram vontade
de mudar de ritmo e de gênero", citando, ainda, o destemido Ivan Marx,
tive a inspiração de trazer-lhe um fato real que se chegar à equipe da
Secretaria de Direitos Humanos da Presiência e dos Ministérios da
Defesa e da Justiça poderá ir além da busca de localizar os corpos dos
guerrilheiros do PCdoB executados no Araguaia durante a ditadura
brasileira. Digo ir além porque uma ação efetiva destes órgãos no
relato abaixo poderá trazer dignidade a um destes guerrilheiros que
vive hoje uma situação humana muito indigna, vítima de tortuta
tornou-se um farrapo humano que vive em péssimas condições, nas
proximidades da Rodoviária local, sempre alcoolizado e falando coisas
sem nexo e, em períodos de melhor lucidez, fica revoltado quando
comumente lhe falam sobre seu passado guerrilheiro.
Seu nome: ANTENOR MACHADO DO SANTOS. Rodoviária mencionada a
de Caçapava do Sul. Foi funcionário do INCRA, antes de se assumir
guerrilheiro e pelo que sei é do INCRA que recebe hoje seus
"proventos" que lhes são roubados ou extorquidos rotineiramente.
Sua origem é do interior do Município de Bagé. Seus pais lá
tinham um pequeno comércio e mandaram-no para cá para casa de sua avó
para estudar. Daqui foi para POA, ingressando a posteriori, na luta
armada. Pelo que sei e por ele foi-me contado em tempos ainda de
lucidez, foi "companheiro" de hoje importantes figuras da República e
quiça de sua Chefe Maior.
Sem condições físicas e financeiras de ir adiante, digo,
procurar Asilo Político, retornou sequelado e desiludido para a
residência paterna e carregado por sua mãe, que tinha vergonha do
ocorrido, foi sobrevivendo ainda com certa dignidade. Com a falta de
seus pais e sem quem lhe de um interesse maior tornou-se esse farrapo
humano, considerado louco pela maioria da população local.
Acredito que se o Ministério da Justiça buscasse sua
localização e oferecerem-no um tratamento digno poderiam obter dele
preciosas informações. Se não isso, pelo menos a satisfação de
oferecerem-no dias melhores
em seu final de vida.
Se puderes, caridosamente,  encaminhar este a quem de direito
e se alguma coisa for feita valeu este meu
intento. No que puder ser útil mantenho-me à disposição.
Atenciosamente,
Antonio Almeida Poglia.

*

Prezado Juremir

Nada contra a voz de Elis.

Mas sou contra dar  nome de Ruas, Avenidas e Estradas de certas personalidades. Deveriamos fazer como em São Paulo que tais nomes devem ser de origem Tupi Guarani ou termos genericos a partir de 2000.

Por exemplo Avenida dos Açorianos, ou Avenida do Guaiba ou dos Ingás (origem de guaiba).

Nelson Gonçalves tambem foi um grande cantor...gaucho...e daí?

Se é para dar nome de personalidades sugiro o de Urbano Ernesto Stumpf de Não-Me-Toque, RS nascido em 15/01/1916 e  faleceu em 17/05/1998.  Foi um  coronel-aviador, engenheiro aeronautico e professor e inventor brasileiro e é o pai do motor a alcool... Tive o prazer de conhece-lo em Sao Jose dos Campos em seu laboratório no CTA. Este sim merece...

Best regards

Joel Robinson

*



CARO JUREMIR!

OBRIGADO POR SUA CRONICA DE 19JAN2012.

SENSIBILIDADE, BOM SENSO E INDEPENDENCIA JORNALISTICA

A VOZ DA ESMAGADORA MAIORIA QUER A MUDANÇA DE NOME DA PRINCIPAL AV DE POA.

A VERGONHA DE HOMENAGEAR O GOLPISTA É DEFENDIDA PELO MAIOR GRUPO DE MIDIA(RBS) SATELITE DO IMPERIO GLOBO, QUE CONSTRUIU SUA HEGEMONIA BAJULANDO A DITADURA. ISTO ELES NAO ADMITEM

QUEM CONTRARIA SUAS OPINIOES É CENSURADO COMO FOI L F VERISSIMO EM SUA ANTOLOGICA CRONICA SOBRE O FASCISMO NA SUA FORMA ELETRONICA DE 1989.

LUGAR DE TORTURADORES É NO BANCO DOS RÉUS!

UM GRANDE ABRAÇO,

MANOEL VALERIO – ALEGRETE

*




Caro Nobre Jornalista Sr.Juremir

Muito Bom Dia, como faço todos os dias, acabei de lêr  Sua Brilhante Coluna, concordo plenamente com às suas colocações.    A Primeira trocando o nome da Av.Castelo Branco por "Av.Legalidade ou Elis Regina(melhor ainda)".

E quanto ontem sôbre o BBB/12, Famigerado,Pobre e Vergonhoso.   Já falei para a minha Espôsa, já no "Primeiro BBB", porque a Emissôra não desliga os Micro-Fônes,Câmaras de Vídeos após às "12 horas" e religam êstes Aparelhos às "6 horas da manhã".

Evitaria o Arreto baixo, todos os dias e se possível sem "Álcool" nas Festas.   Acredito que seria um pouco melhor, Eta Programa de Baixo Nível.-

Atenciosamente

Luiz  Carvalhosa

*

Caro Juremir!

Leio diariamente sua coluna no Correio do Povo, e muitas vezes até me
identifico com algumas de suas idéias e esta semana vinha muito bem
mas a coluna de hoje (19/01/2012), me obriga a contestá-lo.

Talvez realmente devamos apagar de nossas memórias a Revolução  /
Ditadura de 64 por ter se oposto a outra eminente ditadura, a
Comunista, sim pois não vejo em nenhum partido ou movimento da época a
palavra democrático ou democracia em suas siglas.

Se lamentamos mortes que ocorreram durante os “anos de chumbo”
deveríamos olhar para o lado e contar os mortos nas ditaduras (que
ainda perduram) de Cuba e da Coréia e tentar estimar quantos mortos
poderíamos ter se os comunistas à época tivessem logrado êxito em sua
empreitada.

Mas como dizia talvez possamos ou até devamos apagar esta época de
nossas ruas e de nossa memória, mas  Juremir, em favor de que ? Elis
Regina ? Uma cantora, excelente cantora, mas  que viveu apenas para si
e sua satisfação pessoal até chegar ao ponto de matar-se em êxtase
“mundana”, os exames comprovaram que morreu por conta de altas doses
de cocaína e bebidas alcoólicas. Ou quem sabe chamemos nossas avenidas
de Cazuza, outro excelente artista, mas um doidivanas que viveu em
orgias e consumo desenfreado de drogas culminando  com uma patética
imagem que temos em nossas retinas antes de sua morte, infectado pelo
HIV.

Se todos os ídolos de nossa sociedade decadente forem virar nome de
rua, aprovada sua sugestão, em breve teremos em frente de nossas casas
a Avenida Amy Winehouse ou Praça Michel Teló, pelo simples fato que
algum legislador ou algum figurão gostava de suas músicas. Isto sim é
o trunfo da chinelagem.

Sei que não é a regra mas nomes de ruas deveriam homenagear pessoas
que contribuíram de forma importante para o engrandecimento e o
crescimento de nossa sociedade e não para que eu possa morar na rua
com o nome de minha cantora preferida.

Grande abraço

Gabriel
Canela/RS

*

Prezado Juremir:
O primeiro é pra te saudar e te dar uma dica.
Quando tiveres que dizer a idade faz que nem o Joaquin Sabina, em lugar de 50 fala 40 e dez.

1° tema. Morte do PM na operação da polícia do Paraná.
O legista (gaúcho) constatou uma quantidade 4 (quatro) vezes acima do máximo permitido. Até ai tudo bem. Logo após vai e disse que é relativo? porque de acordo à constituição física do PM não estaria tão bebado assim????

Comentário.

Temos que mudar as leis de tránsito. Aquele que medir mais de 1,90 m e pesar mais de 100 kg póde beber até querosene. Os baixinhos nem cerveja sem álcool.

2° tema. BBB suspeita de estupro.
Até a tomada dos depoimentos pelo delegado tudo bem, mas eis que uma promotora (possívelmente de eventos artísticos já que não é possivel que seja da justiça) após os tais depoimentos disse que vai investigar a comissão do crime???

Comentário.

Suspeito por onde são gastas as verbas do judiciário. Investigando crimes que não tém vítimas e nem vitimários.

Grande abraço do teu amigo

sergio oscar barrientos

*




Excelente texto, porém, me parece que não se trata de preconceito pensar que grande parcela da população brasileira "só se diverte com chinelagem".
É um fato que se pode medir pela audiência que a cretinice televisiva alcança e os valores obtidos em função dos telefonemas dados em cada etapa eliminatória da disputa onde primam a falta de pudor e de vergonha dos participantes (não me refiro só os que estão confinados nos estúdios da emissora).
Não se pode esperar um bom futuro para um País onde a prioridade que muitos pais incentivam em seus filhos é a de ser jogador de futebol se for menino ou "modelo" se for menina.
Nossa "camada mais popular" já tem como objetivo de vida a obtenção de um cartão governamental de "inclusão social", mesmo que não careça auxílio governamental para sobreviver. O que interessa é "levar vantagem", mesmo que seja uma vantagem miserável.
Quando juntam-se mais de cinco mil pessoas em "procissão a São Marcos" (e eu acho que o goleiro paulista merece homenagens em sua aposentadoria por não conhecer fatos que desabonem sua conduta como exemplo de atleta bem sucedido, apesar de sempre ter sido remunerado, e bem, por sua atuação profissional) e não se consegue meio milhar de pessoas em uma manifestação contra a corrupção política; ou quando são contabilizados milhões de votos concedidos a políticos conhecidamente desonestos e/ou incompetentes, se pode medir a qualidade do povinho que habita estas terras. Decididamente, como costuma dizer um outro grande jornalista, o Claudio Humberto, "Não há o menor risco de dar certo!"

VISITE: Mujahdin Cucaracha

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Juremir tu és demais. Sou tua fã incondicional...

A frase: Quando se brinca com a fantasia ao extremo, flertando com o abismo, o salto acaba por acontecer.Foi excelente!

Além de tudo é pura verdade que o "Triunfo absoluto da chinelagem numa época em que todo gosto se tornou legítimo e toda crítica a um gosto se tornou preconceito".

Grande abraço!!!!!!!!

Lúcia

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Como auto proclamado culto e inteligente, o Sr cada dia mais prova sua pobreza cultural,,,,
Homenagear Elis Regina???? o que fez essa Moça para merecer nome de avenida em Porto Alegre???
Se ao menos ela tivesse ido passear em Cuba como fez teu prefeito, até acho que teria um curriculum,,,
Por falar em Cuba, o que tem achado da ditadura do irmão de seu guru fidel castro???
Falam tanto em ditadura e andam de mãos dadas com o pior dos ditadores da história mundial,,,,,
Chega de hipocrisia, tá certo que as pessoas não lêem mais, mas, tu se considerar um formador de opinião é um exagero e tu sabe bem o quanto idiota tu és,,,,,
Tu sabe que o BNDES fonte de roubos e falcatruas de seus comparsas, fonte dos PAC, onde roubam até a luz do dia, onde a petezada se locupleta é o Banco Nacional de Desenvolvimento Social, banco de fomento, banco de idéias, pois este banco de fomento foi criado pelo General Castelo Branco,,,,,,,,,,,não sabia né,,,,,,
Falando em legalidade, em jango e brizola, tu não sabe nada mesmo, um bando de corruptos da pior espécie, vivi junto com eles e sei o quanto de corvadia os dois tinham, voltaram e ganharam fortunas juntos com todos que daqui sairam, que foram viver em cuba, paris, roma, nicarágua, madrid, etc,,,,,,,,de embaixada em embaixada comendo tudo de bom, com muita sombra e água fresca,,,,,,,,,,,,,,,,,,,veja como tu é um idiota, o que tu ganhou ficando aqui???? aliás todos que aqui ficaram ganham ou ganharam o que????aposentadoria de meia tigela, desrespeito,,,,,,,,,,,,,imbecíl tu sabe quem redemocratizou o país, não sabe né, foram os que aqui ficaram, que aqui trabalharam e que aqui deixaram o suor e a

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Prezados vereadores e jornalistas,
Hoje, fiquei exatamente 1h (uma hora) na parada esperando o ônibus para ir ao trabalho. Como não passou absolutamente NENHUM ônibus da Unibus neste período - aliás, passou um único ônibus que não parou por estar superlotado - fui obrigado a embarcar em um ônibus da Carris, cujo trajeto é diferente do qual preciso fazer, descer na metade do trajeto e caminhar cerca de 40 (quarenta) minutos até o local onde trabalho. E tudo isso em um ônibus com o dobro da capacidade de passageiros dentro e uma passagem caríssima. Quem vai justificar o meu atraso ao meu chefe? Quem vai ter de trabalhar além do horário de expediente para compensar o atraso?

O transporte coletivo de Porto Alegre é absurdamente caro, lento, desconfortável e ineficiente! E a situação fica ainda pior quando há o descaso da Administração Municipal, como vem ocorrendo nos governos Fogaça/Fortunati.

Há um indicativo de greve dos funcionários de ônibus por aumentos salariais, o que é absolutamente justo. Porém, como vem ocorrendo nos últimos oito anos, quem vai pagar a conta, mais uma vez, será o cidadão porto-alegrense, a quem será repassado o custo com mais um aumento do valor da passagem. A relação custo-benefício para o usuário é negativa. Nós cidadão porto-alegrenses não suportamos mais isso. Chega!

Não se esqueçam de que este é um ano de eleições municipais...

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Douglas Ricalde

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Concordo plenamente!

Temos que fazer alguma coisa para acabar com este desserviço ao povo brasileiro.

Sou absolutamente favorável ao estabelecimento de censura para este tipo de chinelagem (muito adequado o termo que usaste) que impera na nossa programação de TV.

Lisa

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Parabéns pelo que escreveste.

Att

PAULO BERNARDO
CIA DAS PERSIANAS

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Prezado Juremir,

Sempre fui fã da suas colunas, nem sempre concordei com seus pensamentos. Mas geralmente concordei, com seus questionamentos políticos e sociais com a sua sempre boa pitada de humor.

Mas hoje lendo seu blog, acabei me deparando com uma  afirmação que me inquietou: "País com alguma cultura acima da avidez mercantil não tem doze edições de BBB. Não tem UFC."

Concordaria 100% no caso do BBB, mas quanto ao UFC, acho que seria mais uma questão de gosto(teu), do que uma questão quanto a nível cultural de algum país. Já que por todo o mundo principalmente na Europa, em qualquer país, os ingressos se esgotam em 3 horas. Seria o mesmo que dizer que futebol é a maior imbecilidade humana, 22 marmanjos correndo atrás da bola. Eu amo o futebol, não estaria criticando, apenas exemplificando.

No caso do Mixed Martial Arts(MMA) ou Mistura de Artes Marciais, hoje no país, assim como o futebol vem tendo uma função social muito grande, salvando jovens do crime, das drogas e colocando esperança nessas vidas.

Eu sempre fui amante dos esportes, principalmente do surf, futebol e artes marciais, todos pratiquei arduamente e competi em todos, por isso me soa mal ler tal afirmação. Já que pra ser lutador hoje, se exige MUITO treinamento, alimentação adequada, disciplina. Muitas vezes aprendendo lições que vão muito além do que apenas golpes e violência. Aliás por onde andei nunca vi, professor de qualquer que fosse a arte marcial, incitar a violência, se ensina respeito, humildade e senso de hierarquia(pelas faixas).

Existem milhares de bons exemplos que demonstram a força (boa) que as artes marciais trazem para a vida dos praticantes. Sugiro até que você busque se informar sobre a vida de Fernando Tererê, lutador de jiu-jitsu que chegou a ser o melhor do mundo, e logo depois quase morreu caindo no mundo das drogas e hoje, recuperado graças a sua paixão pelo esporte é um exemplo e vida e determinação saiu das favelas para se tornar cidadão do mundo, disseminando aos quatro cantos seus conhecimentos sobre a Arte Suave.

BBB e UFC não tem nada a ver. Enquanto no BBB quem entra são apadrinhados da Globo, indicados pelos QI"s, no UFC só entra quem tem talento e treina muito. Pois o UFC é a Formula 1 das lutas.

Espero não ser mal interpretado com meu email. Mesmo achando que sua critica ao UFC é apenas uma questão de gosto, respeito ela. Só quis com esse email defender algo que acredito que faça o bem, memso se valendo da violência pra entreter, pra que talvez você enxergasse por uma outra ótica.

Mas enfim, sucesso pra você Juremir, continue esse ótimo trabalho como escritor e colunista. Mas reforçando, discordo de sua opinião, mas respeito.

Abraço

Daniel Pinto.

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Olá Professor Juremir, adoro tuas colunas do correio. Eu gostaria, se possível for, que escrevas algo sobre a história do Visconde de Mauá. Grande abraço e obrigado

Daniel

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Quando a Av Castelo Branco deixar de ser um corredor da morte para se transformar em uma avenida larga, ampla e arborizada aí sim deverá deixar de se chamar Castelo Branco para se chamar Elis Regina, Legalidade, ou coisa que o valha. Antes disso, não. Antônio. Obs.: segunda vez que digo isso. Não vou mais repetir.

Antonio Almeida

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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