Brizola, um governador extraordinário

Brizola, um governador extraordinário

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Fragmentos de Vozes da Legalidade

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"Nada parecia afastá-lo da lembrança do seu colégio maltratado de Passo Fundo. Seria o seu horizonte no retrovisor. Como governador, construiu 5902 escolas, 278 escolas técnicas e 131 ginásios. Em 1962, depois da batalha da Legalidade, faria uma reforma agrária num lugar chamado Banhado do Colégio, em Camaquã, que ficaria no imaginário dos gaúchos e o marcaria ainda mais, aos olhos dos militares, como subversivo..."

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"Por pouco tempo: de 31 de janeiro a 25 de agosto de 1961. Brizola sabe que não pode fraquejar, ele que é visto como radical, incendiário, até comunista, vermelhinho por dentro, como dizem seus detratores, por ter encampado, em 13 de maio de 1959, a companhia de energia elétrica, pertencente à americano-canadense “Bond and Share”, pelo valor simbólico de um cruzeiro, o que fará depois com a companhia telefônica, filial da “International Telephone and Telegraph Corporation”(ITT), determinado a vencer o estrangulamento do Estado  derivado de tarifas altas e serviços baixos, 14.300 telefones para 670 mil habitantes de Porto Alegre".

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Como secretário de obras de Ernesto Dornelles, deu início à construção da ponte do Guaíba.

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