Complô, Arena e Andrade Gutierrez

Complô, Arena e Andrade Gutierrez

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Muita gente acha que tem cheiro no complô no ar.

Que o Banrisul não está liberando o empréstimo para a AG por sacanagem.

Se o Beira-Rio seca, a Copa iria para a Arena do Grêmio.

Em outras palavras, o Banrisul seria gremista.

É uma bela teoria da conspiração.

Nunca se deve, porém, duvidar de um complô.

Quem quiser se divertir com complôs envolvendo maçonaria, judeus e jesuítas, leia o Cemitério de Praga, de Umberto Eco.

Eu acho que tem complô mesmo nessa jogada.

É complô da AG contra o Inter.

A AG quer os anéis e os dedos.

Não está levando.

Fica brabinha.

Faz beicinho.

Quer motivos para dar o fora.

Para acabar com o suposto complô do Banrisul é fácil.

Basta a AG dar garantias próprias ao banco.

Nada de ficar querendo fazer bonito com o chapéu alheio.

O Beira-Rio já podia estar muito evoluído na sua reforma.

Quem mandou parar tudo?

Essa história de que não se pode mais fazer obras como nos anos 1960, com ajuda dos torcedores, é coisa de jeca.

Ou de malandro.

A tecnologia pode ter avançado.

O custo pode ser mais elevado.

A questão dos recursos continua a mesma.

Estaria o torcedor disposto a botar uma graninha no chapéu para colaborar com o clube?

Ele não iria colaborar como pedreiro.

Essa ideia de que só a parceria é moderna é discurso de vendedor de catedral.

Coisa de quem  chama salada de mix de folhas verdes.

Os defensores da AG na parada estão caminhando para o Mazembe II.

Será o segundo mico do milênio.

É com esse temor que a AG pretende cometer o crime.

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