Conservadorismo e autoajuda no Brasil
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- Como foi que Arnaldo Jabor, Ruy Castro e Nelson Motta se tornaram tão chatos e conservadores?
- Como foi possível que Jabor, o cineasta culto, virasse um bundão repetitivo, quase um eleitor de Trump?
- Como foi possível que Ruy Castro, o jornalista esnobe, virasse um tio resmungão desses que disparam contra quem para o trânsito com a desculpa de defender a democracia e bobagens com direitos trabalhistas?
- Como possível que Motta, o amigo dos artistas, o boêmio, virasse uma caricatura de Carlos Lacerda?
- Como foi que o Brasil entrou numa nova onda de autoajuda supostamente filosófica com Mário Sérgio Cortella, Leandro Karnal, Luiz Felipe Pondé e outros requentadores de frases de agenda erudita para consumo de uma turma sem saco para ler, mas que gosta de se achar inteligente e conhecedora dos gregos?
- Como foi possível que Ferreira Gullar, o autor do poema sujo, se tornasse um articulista de direita?
- Como é possível que Gregório Duvivier, com meia dúzia de ideias, tenha mais visão do que esses tios?
- Como foi possível chegar ao ponto em que os jornais de Rio e São Paulo não têm mais intelectuais?
- Como foi possível atingir tal nível de marasmo na literatura: 50 anos sem um grande livro?
- Como é possível a um intelectual brasileiro votar em João Doria e criticar Donald Trump?