Impeachment para Temer também

Impeachment para Temer também

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Por que Michel Temer vai escapar do impeachment?

O seu nome está citado pelo delator Delcídio Amaral e orna as atas da Lava Jata.

Delcídio jogou Temer em "um caso de aquisição ilícita de etanol por meio da BR Distribuidora, ocorrido entre 1997 e 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB)" no qual seu apadrinhado "João Augusto Henriques foi diretor da BR Distribuidora e, durante sua gestão, obteve recursos ilícitos a partir da manipulação das margens de preço de etanol. Por isso, acabou sendo demitido".

A roubalheira não teria escaldado o peemedebista que, segundo Delcídio, em 2007 ou 2008, apadrinhou o mesmo Henriques, junto com a bancada do PMDB "para ser diretor da Diretoria Internacional da Petrobras". Dilma Rousseff, diante do barulho que sobreveio, não comprou a indicação.

Temer está comprometido quanto Dilma.

Para o PMDB, quando uma denúncia atinge Lula ou o PT, contamina Dilma por extensão e contágio.

A parte compromete o todo.

Em contrapartida, quando uma denúncia atinge o próprio PMDB não contamina Temer.

O todo não atinge a parte.

O mais incrível é que uma denúncia contra Temer também é desconsiderada.

A parte não compromete a parte.

A hora é de radicalizar.

O TSE precisa julgar imediatamente todas as ações de irregularidades no financiamento de campanhas.

O impeachment precisa envolver Michel Temer.

O Brasil precisa de novas eleições sem Dilma, Lula, Aécio, Temer, Serra, Alckmin e qualquer outro envolvido em delações e escândalos de corrupção ou que tenha concorrido à presidência com financiamentos duvidosos . A maior aberração é entregar o impeachment ao PMDB.

Aécio não pode ir às urnas por estar mergulhado em denúncias de Furnas.

O parceiro de crimes vai julgar seu cúmplice e ser beneficiado com a sua condenação.

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