Inter jogou futebol de time grande

Inter jogou futebol de time grande

Briatore rompeu o silêncio para falar da vida pessoal

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O futebol é uma caixinha de enigmas.
Um mesmo time pode jogar muito ou nada.
Em casa, uma máquina.
Fora de casa, uma quinquilharia.
Contra o Atlético-PR o Inter machucou a bola.
Contra o Vasco, ontem, jogou de cabeça erguida.
Muito ficou sugerido (provado é muito para o futebol).
Bolivar deve ser titular do banco.
O velho Indio está melhor do que o general da reserva.
João Paulo pode ser papa no ataque colorado.
D"Alessandro é o dono da bola. Joga muito e incomoda mais ainda.
Só o Jô nos pede uma paciência de Jó.
O Grêmio perdeu. O Inter ganhou.
O problema é o efeito Borguetinho.
O efeito sanfona.
No meio da semana, o Inter joga fora contra o São Paulo.
O Grêmio, em casa.
A distância de quatro pontos pode se reduzir a um.
Os elogios podem trocar de lado.
Salvo se o Inter resolver enfrentar o velho freguês tricolor paulista como time grande.
Jogador de futebol é um estranho artista que, fora do seu teatro caseiro, sente a pressão do público.
Nenhum ator chamaria isso de comportamento profissional.
É coisa de amador mesmo.
Ou de falta de ousadia.

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