Mais uma criança atacada por um pitbull
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Menina de dois anos é atacada por pitbull em Santa Maria
Criança está internada no Hospital Universitário do município
Uma menina de dois anos foi atacada por um cão pitbull na noite dessa quarta-feira em Santa Maria, na região Central do Estado. O ataque ocorreu no pátio da casa onde a criança mora, na rua Espírito Santo, bairro Parque Pinheiro Machado. O animal era da família.
Ao perceber o ataque, a mãe da menina gritou por socorro. Um vizinho conseguiu pular o muro da residência e tentou afastar o cachorro. Como não foi possível fazer com que o animal largasse a criança, o homem golpeou o pitbull com um machado. O animal morreu. A menina foi internada na ala pediátrica do Hospital Universitário de Santa Maria.
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Está no site do Correio do Povo.
Eu lamento pela menina.
Muita gente lamentará pelo pitbull.
Temo pelo vizinho que usou o machado.
Poderá ser processado, condenado ou linchado.
Sou contra matar cães mesmo violentos.
Sou a favor de não tê-los.
A culpa vai ser colocada nos donos, nos pais e até na menina.
Afinal, cachorro não pensa.
Apenas segue seus instintos.
Nesses casos, o único absolvido de antemão é o cão.
Defende-se uma ética dos animais.
Mas não uma responsabilidade.
Peter Singer afirma que certos animais são pessoas, enquanto certos homens não o são. Faz sentido. É uma reflexão filosófica desconcertante.
Sou ultrapassado.
Humanista.
Toda ética animal é antropocêntrica.
Só o homem pode defini-la.
Não tenho simpatias por homens que matam crianças em escolas.
Nem por cães que matam ou feram meninas no pátio de casa.
Serial-killer e pitbull não pensam.
Melhor não facilitar a venda de armas e não ter no pátio bichos que podem funcionar como armas contra crianças indefesas.
O ser humano não é confiável.
Nem o pitbull.
A diferença é que ninguém precisa ter um pitbull.
Há quem prefira não ter um ser humano.
Só tem duas saídas: proibir a raça pitbull.
Ou botar na cadeia fechada, por 30 anos, dono de pitbull que matar criança.
Mesmo que a criança seja a filha do dono do cachorro.
O resto é impunidade.