Milton, Wagner e Lô
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Bons tempos do "Clube da Esquina".
Milton Nascimento, Wagner Tiso e Lô Borges mandando muito bem.
E o Araújo Viana perfeito.
A Prefeitura Municipal acertou completamente na parceria com a Opus.
Temos agora um casa de espetáculos grande e maravilhosa no centro.
Milton e suas história: "Canção da América". Música de protesto?
Uma música que fez em Los Angeles para um amigo que lhe apertou o ombro com uma mão poderosa provocando uma dor que dói até hoje.
Fernando Brant colocou a letra.
Uma canção para um amigo ou para um amor?
E o meu velho colega de faculdade de História, Gastão Villeroy, magrinho, esbelto, tocando muito. Ainda me lembro de uma discussão que tivemos sobre uma "quinta aumentada". Gastão arrasava corações cariocas na universidade.
Lô Borges, aos 61 anos, parece um menino: leve, ágil e feliz.
Baita show.
A voz de Milton é uma catedral.
Eu vou às lágrimas quando Milton canta "Travessia".
E vou ao orgasmo com "Fé cega, faca amolada".
