Novidades do governo Temer
publicidade
Até o jornal francês de direita, Le Figaro, espinafrou: "O que está acontecendo no Brasil no momento é o maior paradoxo: a presidente Dilma Rousseff foi destituída por deputados e senadores, dois terços deles envolvidos em casos de corrupção em relação aos quais as acusações contra a presidente parecem pecados venais".
Definitivamente a imprensa estrangeira não compreende este país.
Em 30 anos, o PMDB emplaca o terceiro presidente da República sem ganhar eleição.
É uma especialidade brasileira como o samba.
Michel Temer tomou posse em nome do novo e da moralização.
Em nome do novo, empossou como ministros Sarney Filho, Romero Jucá e cia.
Sete ministros citados na Lava Jato.
Alguns que faziam parte do governo Dilma até a semana passada.
Gilberto Kassab na Ciência e Tecnologia.
Vem Nobel por aí.
O Dem na educação.
Vai ter aula de moral e cívica?
A cultura reduzida a departamento.
Tudo parece mais ágil.
No STF, Gilmar Mendes autorizou investigação contra Aécio Neves e, menos de 24 horas depois, voltou atrás. Foi um surto de Waldir Maranhão. O Brasil está mais leve. O novo sempre vem.
O ministério de Temer não tem negros nem mulheres.
Só machos brancos dominantes.
Há quem considere normal e diga: chega de política de gênero.
O estilo agora é secos e molhados.