O sagrado direito ao contraditório

O sagrado direito ao contraditório

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Juremir, a ocupação mansa e pacifica , pelo exercito israelense na guerra , tinha 9 anos, fomos instruídos a rumar para a montanha, em el bireh, barulho de bombas estourando, não vi mortes nem destruição na minha cidade. Os terrenos onde não haviam construções, era o local onde caiam as bombas lançados pelos tanques que avançavam.a força das mesmas quebravam os vidros das janelas. Não houve confronto entre os exércitos, as lembranças da ocupação, leva a crer que naquele momento havia o consentimento de ambos que não era necessário o derramamento de sangue. se possível pergunte ao professor qual a localidade que  ele foi na guerra . A entrevista dele destaca a justiça e bom senso que mencionei no ultimo email, e se possível o que ele pensa sobre as terras tomadas em 1948. um abraço .a luçidez do professor.oportuna e concientizante.jamal hodali

Caro Juremir:

Na minha modesta opinião, a sua resposta à crítica feita ontem ao seu comentário do livro do Sand foi simplesmente contundente.

Essa sacada de telefonar ao próprio Sand não esperei, mais foi muito boa.

Conheço muitos judeus, tenho amigos na coletividade e curto uma simpatia pelo culto que eles tem da inteligência. Mas não pode acontecer que a cada ação nada humanitária do estado de Israel a gente tenha de declarar que não é anti-semita. É como pensar que toda crítica ao Berlusconi é um crítica aos italianos.

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horacio
hdottori@gmail.com

PARABENS JUREMIR. GOSTEI. FOSTE A FUNDO TRAZENDO MAIS FATOS ESCLARECEDORES SOBRE O AUTOR DO LIVRO " A INVENÇÃO DO POVO JUDEU". MEU IRMÃO DE URUGUAIANA GUARDA TODAS TUAS CRONICAS,É UM PRIVILÉGIO  TE-LO AQUI NO SUL. MAS NÃO TE ESQUECE DA COPA,POIS ES UM DOS POUCOS QUE COLOCA MUITO BEM ESSE ASSUNTO.
UM GRANDE ABRAÇO
CLOTARIO PORTUGAL

 

Apoiado Juremir Machado da Silva

Senhor Juremir Machado da Silva brasileiro de verdade, não está a venda e muito menos para agradar nação, Instituição ou a religião, Judeu, Católico, Muçulmana.

Seu compromisso é com fatos verdadeiros no presente, passado e no futuro.

O senhor foi feliz em transcrever o pensamento do historiador Shlomo Sand na sua coluna do Correio do Povo no dia 08 e 09 de Setembro de 2011, de forma objetiva, educativa, que muitos conhecem mas não expõe.

Desde já agradeço e parabenizo pela sua coragem e a sua independência.

Yaecoub Yousif Nimer e familia, e o povo Palestino que está vivendo sob ocupação na Palestina, sem nenhum direito.

Drº Yaecoub Yousif Nimer

Médico Pediatra

Prezado Juremir:
Como leitor assíduo de sua coluna, deparei-me com  artigo  maliciosamente intitulado como “O Mito Judaico”, de dias atrás e com o atual, contendo uma suposta entrevista com o professor universitário Shlomo Sand,o que me fez refletir sobre a questão, de modo que eu me senti liberado para acrescentar e modificar alguns itens do referido texto, de modo a fazer Justiça  aos dois lados da polêmica.

Em primeiro lugar, saliento que não sou judeu, palestino, árabe, muçulmano, ou descendente dos mesmos, nem mesmo tenho outros vínculos com qualquer organização árabe, palestina, israelense, ou ambas . Sou um brasileiro da gema [ meu nome é Carlos Alex Maciel Fº e sou descendente, como a maior parte dos brasileiros, de portugueses por parte de ambos os pais e sou de religião católica.

Em segundo lugar, como não disponho de muito tempo para elaborar um texto bem composto, bem redigido, farei uma exposição dividida em itens, como adiante segue:

1-Israel, no armistício celebrado em Rhodes, em fevereiro de 1949; ofereceu aos árabes a devolução dos territórios que ganhou na guerra de 1948;

2-A esmagadora maioria dos líderes árabes tem  - e já tinha , na época -ambições geopolíticas de estabelecer um grande Califado que se extenderia por todo o território do Oriente Médio, indo até o Norte da África;

3-O estabelecimento de um país não árabe - Israel - no Oriente Médio seria o grande obstáculo às pretensões imperialistas dos governos árabes da região;

4-Os líderes árabes rechaçaram completamente a oferta de paz com Israel [ como se dissessem: “enfia esses territórios lá naquele lugar” , declararam a Jihad e elaboraram um plano diabólico que condenaria centenas de milhares de árabes pobres ao estatuto de “refugiados eternmos”;

5-O plano consistia no seguinte: durante a guerra de 48, os países tencionavam expulsar 1 milhão de árabes dos estratos inferiores de suas populações, a pretexto de que seriam repatriados “tão logo Israel fosse liquidado”;

A verdade é que, desde o início da Primeira Guerra Mundial, parte da terra da Palestina estava nas mãos de proprietários ausentes que viviam no Cairo, em Damasco e em Beirute. Por volta de 80% dos árabes palestinos eram camponeses, seminômades e beduínos. Na realidade, os judeus se esforçaram para evitar a compra de terras em áreas onde os árabes pudessem ser desalojados. Eles buscaram terras que eram praticamente não-cultivadas, pantanosas, baratas e, o mais importante, desabitadas. Em 1920, o líder trabalhista sionista David Ben-Gurion disse que “sob nenhuma circunstância devemos tocar a terra pertencente aos felahin (camponeses) ou trabalhada por eles. Somente no caso de um felah  abandonar o seu lugar de assentamento é que devemos nos oferecer a comprar sua terra, e por um preço adequado”. Só depois que os judeus compraram toda a terra não-cultivada disponível foi que adquiriram as cultivadas. Muitos árabes desejavam vendê-las, seja porque queriam se mudar para as cidades do litoral, seja porque precisavam de dinheiro para investir na indústria de cítricos.

Já sob o Mandato Britânico, quando John Hope Simpson chegou à Palestina em maio de 1930, comentou: “Eles [os judeus pagaram altos preços pela terra; além disso, pagaram a alguns dos seus ocupantes um montante considerável de dinheiro que legalmente não eram obrigados a pagar”.

Em 1931, Lewis French levantou a quantidade de árabes sem-terra e ofereceu lotes aos interessados. Foram recebidas três mil inscrições, das quais 80% foram consideradas inválidas pelo assessor legal do governo, porque os inscritos não atendiam ao requisito básico, ou seja, não eram árabes sem-terra. Sobraram apenas 600 inscritos, dos quais cem aceitaram a oferta de terras do governo.

Em abril de 1936, uma nova seqüência de ataques árabes aos judeus foi instigada por um guerrilheiro sírio chamado Fawzi al Cawukji, comandante do Exército de Libertação Árabe. Em novembro, quando os britânicos finalmente enviaram uma nova comissão de investigação encabeçada por Lord Peel, 89 judeus haviam sido mortos e mais de 300 feridos. O relatório da Comissão Peel descobriu que as queixas árabes sobre a aquisição de terras pelos judeus eram infundadas. Ele indicou que “grande parte da terra agora carregada de laranjais antes eram dunas de areia ou pântanos e não-cultivadas quando foram compradas (...) havia, na época das primeiras vendas, poucas evidências de que os proprietários possuíssem até mesmo recursos ou preparo necessário para desenvolver a terra”. Além disso, a comissão descobriu que a escassez “se devia menos à quantidade de terra adquirida pelos judeus do que pelo crescimento da população árabe”. O relatório concluiu que a presença de judeus na Palestina, juntamente com o trabalho da administração britânica, resultaram em maiores ganhos, padrão de vida mais elevado e amplas oportunidades de emprego.

Em suas memórias, o rei Abdula da Transjordânia escreveu: “Está bastante claro para todos, tanto pelo mapa traçado pela Comissão Simpson quanto por outro compilado pela Comissão Peel, que os árabes são tão pródigos em vender suas terras como o são em prantos e choros inúteis.

Mesmo na época da revolta árabe de 1938, o Alto-Comissariado britânico para a Palestina acreditava que os proprietários árabes se queixavam das vendas aos judeus para aumentar os preços das terras que pretendiam vender. Muitos deles foram tão aterrorizados por rebeldes árabes que decidiram abandonar a Palestina e vender suas propriedades aos judeus.

Os judeus pagavam preços exorbitantes a ricos proprietários de terra por pequenos lotes de terra árida. “Em 1944, os judeus pagavam entre US$ 1.000 e US$ 1.100 por acre na Palestina, em sua maior parte terras áridas ou semiáridas; no mesmo ano, a rica terra preta de Iowa (EUA) era vendida por aproximadamente US$ 110 por acre”.

Por volta de 1947, as propriedades judaicas na Palestina somavam por volta de 463 mil acres (1.874 km2), dos quais aproximadamente 45 mil adquiridos do governo do Mandato Britânico, 30 mil de diversas igrejas e 387.500 dos árabes. Análises das compras de terra entre 1880 e 1948 mostram que 73% dos lotes judaicos foram comprados de grandes proprietários de terra, não dos pobres felahin. Entre os que venderam terra estavam os governantes de Gaza, Jerusalém e Iafo. As’ad el-Shukeiri, um erudito religioso muçulmano e pai do presidente da OLP Ahmed Shukeiri, recebeu dinheiro dos judeus por sua terra. Até mesmo o rei Abdula arrendou terra aos judeus. Na verdade, muitos líderes do movimento nacionalista árabe, inclusive membros do Conselho Supremo Muçulmano, venderam terra aos judeus.

Israel não podia simplesmente concordar em permitirt que todos os palestinos retornassem, mas buscou diligentemente uma solução para o problema dos refugiados. A atitude de Israel foi explicada por David Ben-Gurion (1º de agosto de 1948): “Quando os países árabes estiverem prontos para concluir um tratado de paz com Israel, essa questão virá à tona para que se encontre uma solução construtiva como parte do acordo geral, e com a devida consideração por nossas contrapartidas quanto à destruição da vida judaica e suas propriedades, os interesses de longo prazo das populações judaicas e árabes, a estabilidade do Estado de Israel e a durabilidade da base da paz com seus vizinhos, a real situação e o destino dasd comunidades judaicas nos países árabes, as responsabilidades dos governos árabes por sua guerra de agressão e suas obrigações reparatórias – tudo isso será levado em conta para a seguinte questão: se, em que medida e sob quais condições os antigos residentes árabes do território de Israel terão permissão para retornar;

O governo israelense não foi indiferente à situação dos refugiados: foi criada uma Custódia de Propriedades Abandonadas, “para evitar a ocupação ilegal de casas vazias e estabelecimentos comerciais, administrar as propriedades sem dono e também garantir a produção dos campos abandonados e salvar as colheitas...”

O perigo implícito da repatriação não impediu Israel de permitir o retorno de alguns refugiados e se oferecer a receber um número substancial deles como condição para a assinatura de um tratado de paz. Em 1949, Israel se propôs a permitir o retorno das famílias que haviam sido separadas durante a guerra, liberar as contas dos refugiados em bancos israelenses (finalmente descongeladas em 1953e), pagar compensações por terras abandonadas e repatriar cem mil refugiados.

Os árabes rejeitaram todas as propostas israelenses. Eles não estavam dispostos a adotar qualquer medida que pudesse ser interpretada como reconhecimento de Israel e fizeram da repatriação uma pré-condição para as negociações, o que Israel não aceitou. O resultado foi o confinamento dos refugiados em acampamentos.

Apesar da atitude assumida pelos países árabes, Israel liberou as contas bancárias bloqueadas dos refugiados árabes, que totalizavam mais de US$ 10 milhões, pagou milhares de compensações em dinheiro e ofereceu centenas de acres como garantias alternativas.

Há uma enormidade de provas demonstrando que os palestinos foram estimulados a deixar seus lares para abrir caminho aos exércitos árabes invasores. A revista The Economist, crítica freqüente dos sionistas, publicou em 2 de outubro de 1948: “De 62 mil árabes que antes viviam em Haifa, não há mais do que cinco mil ou seis mil. Diversos fatores influenciaram sua decisão de buscar seguranbça na fuga. Há poucas dúvidas de que os fatores mais fortes foram os anúnciuos feitos via rádio pelo Supremo Executivo Árabe, exortando os árabes a partir... Era dito claramente que os árabes que permanecessem em Haifa e aceitassem a proteção dos judeus seriam considerados renegados”.

A reportagem da batalha por Haifa pela revista Time (3 de maio de 1948) foi semelhante: “A retirada em massa, provocada em parte por medo, em parte por ordens dos líderes árabes, converteu o bairro árabe de Haifa numa cidade fantasma... Com a retirada dos trabalhadores árabes, seus líderes esperavam paralisar Haifa”.

Benny Morris, o historiador que documentou esses acontecimentos, descobriu que os líderes árabes estimulavam seus correligionários a partir. O Comitê Nacional Árabe de Jerusalém, seguindo instruções do Supremo Comitê Árabe de 8 de março de 1948, ordenou que mulheres, crianças e idosos de diversas partes de Jerusalém abandonassem suas casas: “Qualquer oposição a esta ordem (...) é um obstáculo à guerra santa (...) e impedirá as operações dos combatentes nesses distritos” (Middle Eastern Studies, janeiro de 1986).

Quem deuy essas ordens? Líderes como o primeiro-ministro iraquiano Nuri Said, que declarou: “Esmagaremos o país com nossas armas e arrasaremos qualquer lugar onde os judeus procurem refúgio. Os árabes devem levar suas mulheres e filhos para locais seguros até que o combate tenha terminado”.

Edward Atiyah, secretário do Escritório da Liga Árabe em Londres, escreveu em seu livro “Os árabes”: “Esse êxodo em massa ocorreu em parte incentivado pela imprensa árabe, em parte por declarações irresponsáveis de alguns líderes árabes, garantindo que seria apenas uma questão de semanas para que os judeus fossem derrotados pelos exércitos dos países árabes e os palestinos pudessem retornar”.

Enquanto o pânico se espalhava pela Palestina, a gota inicial de refugiados se converteu numa inundação cujos números alcançaram mais de 200 mil na época em que o governo provisório declarou a independência do Estado de Israel.

Na verdade, os palestinos são o único povo sem Estado a ser tutelado pela comunidade internacional. O acordo para Israel pagar compensações aos palestinos que fugiram durante 1948 contrasta com o tratamento dispensado aos 12,5 milhões de alemães da Polônia e Tcheco-Eslováquia que foram expulsos após a Segunda Guerra Mundial e autorizados a levar somente os bens que pudessem carregar. Eles não receberam qualquer compensação pelas propriedades confiscadas. Os efeitos da Segunda Guerra Mundial nas fronteiras e na população polonesas foram considerados “fatos consumados” que não foram revertidos após a guerra.
Outro país seriamente afetado pela guerra foi a Finlândia, forçada a abrir mão de quase um oitavo de seu território e absorver mais de 400 mil refugiados (11% da população nacional) vindos da União Soviética. Ao contrário de Israel, estes eram os derrotados da guerra. Não houve qualquer ajuda para o seu reassentamento.

Talvez uma analogia ainda melhor possa ser vista na integração, pela Turquia, de 150 mil refugiados turcos provenientes da Bulgária, em 1950. A diferença entre o tratamento dispensado pelos turcos a seus refugiados e o dos países árabes aos palestinos foi a atitude dos respectivos governos.

“A Turquia vem tendo um problema maior com refugiados do que a Síria ou o Líbano e quase tão grande quanto o do Egito (...) Contudo, raramente se ouve falar deles porque os turcos têm feito um bom trabalho de reassentamento (...) A grande diferença está no espírito. Os turcos, relutantes como estavam em aceitar esse fardo, aceitaram-no como uma responsabilidade e passaram a trabalhar para cumpri-lo o mais rapidamente possível”.

Caso os árabes quisessem aliviar o sofrimento dos refugiados, poderiam ter adotado facilmente uma atitude semelhante à da Turquia.

A partilha entre Índia e Paquistão, em 1947, resultou em outro deslocamento de população em massa. Os oito milhões de indianos que fugiram do Paquistão e os seis milhões de muçulmanos que deixaram a Índia temiam se converter em minorias dentro de seus respectivos países. Assim como os palestinos, quiseram evitar ser surpreendidos em meio à violência que envolveu suas nações.

Todavia, em comparação com o conflito árabe-israelense, a troca de populações foi considerada a melhor solução para o problema das relações comunitárias entre ambos os países. Apesar do enorme contingente de refugiados e da relativa pobreza das duas nações envolvidas, nenhuma organização internacional de auxílio foi estabelecida para auxiliá-las no reassentamento.

6-O governo socialista de Gamal Abdel Nasser, do Egito, se encarregou de realocar tamanho contigente humano em territórios que fossem vizinhos a Israel, com o propósito de estabelecer futuras plataformas de avanço para os exércitos árabes;

7-Os recursos do governo escasseavam gradativamente desde a implantação de um mal fadado regime  econômico socialista;

8- Graças a isto, houveram por bem os  lídderes envolvidos de suspender a reunião dos árabes deportados na cifra dos 350.000; Nasser assassinou os líderes dos refugiados [ o conceito de “povo palestino” só seria inventado na década de 1960 , para suprimir-lhes as ambições de repatriamento, enfiou-os na Faixa de Gaza, e cercaram-na de guardas armados com ordens de atirar que quer que se atrevesse a cruzar a fronteira;

9-Com o propósito de bloquear a assunção  de3 um nacionalismo entre os refugiados, o0 governo egípcio constituiu uma força-tarefa encarregada de encetar uma poderosa campanha publicitária, no sentido de isentar os egípcios e redirecionar um ódio incendiário contra os isrtaelenses, pelo seu drama;

10-A repressão de  Nasser aos refugiados é bem documentada;

10-Ele também encarregou sua polícia secreta de formar um exército de terrroristas , chamado “Fedayeen” , recrutados entre voluntários árabes , treinados e armados em território egípcio e os infiltrar  wem Gaza;

11-À  medida em que o conflito com Israel se intensificava, Nasser constatou quen o “nacionalismo” dos refugiados, ao i8nvés de um incomodo e uma ameaça, poderia, se bvem manip-ulado, ser instrumentalizado contra Israel;

12-Afinal, os terroristas fedayeen se  encarregavam de lançar ataques táticos contra civis israelenses, e em seguida, sumirem em meio à demografia amorfa da Cisjordânia ede Gaza, o que dava ao Egito negação plausível para o caos que Nasser havia criado

13-Nasser contatou os soviéticos e firmou um convenio de cooperaçãop para a constituição da  famigeradaOrganização para a Libertação da Palestina ;

14-CFonforme explicou mais tarde Ion Mihai Pacepa, diretor do serviço de espionagem romeno [ DIE, a OLP foi criada num momento em que a KGB estava criando “Frentes de Libertação Naciuonal” e espalhando-as em todo o 3º mUndo;

15-Tal foi o caso do Exército de Libertação Nacional da Bolívia e seu homônimo colombiano, em 1964 e 1965, respectiuvamente;

16-A OLP foi a criação mais duradoura da KGB, e era a menina dos olhos do ditador comunista Nikita Kruschev;

17-Em 1964 foi criado o primeiro Conselho Executivo da OLP, composto dfe 422 “erepresentantes”, escolhidos a dedo- um por um- pela KGB

18-A Carta Nacional Palestina foi redigida em Moscou, que também impôs o primeiro presidente da OLP, o agente de informações da KGB Ahmad  shukairi;

19Havia uma divisão de tarefas: o Departamento Internacional do Comitê Central do PCUS, a inteligência militar soviética[GRU, a KGB e a Stasi, serviço secreto do ditador comunista romeno Ceausescu, estavam encarregados dos recursos humanos, Istoé, treinamento em massa [aos milhares de Fedayeen, em 6 bases de treinamento, situadas em 2 continentes: Baku, Odessa, Simferopol, Taswhkent , Líbano,e, como não podewria deixar de ser, Cuba;

20-O governo romeno e o serviço de inteligência cubano[DGI, se encarregaram do resto, o que abrangia desde recursos financeiros, até armamentos, e passando, inclusive por uniformes e até artigos de papelaria; apenas as tarefas de doutrinação ideológica ficaram a cargo da Universidade de Amizade [sicdos Povos Patrice Lumumba (UAPPL), fundada em 5 de fevereiro de 1965, no auge da Gu8erra Fria; nesta instituição, mera fachada, graduou-se com Ph.D. ninguém menos que Mahmoud Abbas, atual presidente da Autoridade Palestina, com sua tese de negação do Holocausto, fiadora da aliança entre os terroristas Fedayeen comun istas e seus primos  ideológicos neo-nazistas;

21-Durante anos, alçavam 2 aviões de carga romenos por semana e descarregavam seu conteúdo nos campos de treinamento da OLP no Líbano;

21- A OLP foi, pois, a obra-primna da KGB e motivo de orgiulho para esquerdistas de todo o mundo9;

22-A partir de fins dos anos 60, a OLP conseguiu granjear apoio de outras organizações extremistas, inclusive a coilaboração direta de facções neo-nazistas e de extrem-direita;

23-A história da criação da OLP por comunistas com objetivos políticos estáq muito bem documentada no livro “Red Horizons”, de Pacepa, portanto falava com conhecimentom de causa,  pois envolvido diretamente naquela dibólica ooperação;

24-A OLP foi inventada num momento crítico na história do Oriente Médio;com a sobrevinda d a Guerra dios Seis Dias, os países árabes, numéricamente superiores na proporção de 25 para 1, derrotados e humilhados por uma Israel que parecia imbatível no campo da guerra convencional, houveram por bem engendrar um “plano B”;

25-Este plano consistia no seguinte: era preciso continuar a guerra , mas por meios assimétricos, ou o sonho do Grande Califado sofreria ameaça;eles cunharam o epíteto “Guerra de Baixa Intensidade”;

26-Nos mesmos termos, Moscou colocou Yasser Arafat na prwesidencia da OLP;o interesse soviético em Arafat radicava-se no fato de que a agenda da URSS durante a Guwerra Fria exigia alguém com talento para organizar e motiv ar seguidores e desenvolver o braço de terror da atividade soviética no 3º Mundo, especialomente no mundo muçulmano; em altguns anos, homens de Arafat já treinavam agentes soviéticos que,por sua vez espalharam células terroristas em escala global, da /=Alemanha à NIicarágua, da Turquia ao Irã;

27-Arafat era admirado no mundo árabe, mesmo antes da sua assunç~~ao ao comando daquela orgaqniação terrorista, como hábil diplomata, com trânsito fácil em todos os círculos do poder do spaíses árabes;

28-inici9almente, Arafat aventou com a idéia de “jogar os judeus no Mar”; ele sustentava que a busca do Estado Palestino devia ser feita “com fogo e com sangue”;

29-Ele concluiu que tal estado não poderia ser possível  enquanto houvesse paz entre isrtaelenses e jordanianos; daí um esforço diplomático formidável de Arafat , que resultou  uma verdadeira obra-prima de engenharia política, convencendo os mais poderosos ditadores árabes a rejeitarem incondicionalmente a paz com o Estado judeu;

30-Arafat reinvindicou para si os créditos para os resultados  da Conferencia de Cartum [agosto-setembro de 1967, em que todfos os líderes árabes rejeitaram por unanimidade –já que representantes dos “palestinos” foram proibidos de comparecer –a oferta de Israel dos territórios conquistados  nmja Guerra dos Seis Dias, conforme já noticiado acima;

31-Arafat foi convidado pelo rei Hussein da Jordânia a ocupar uma vaga no Parlamento, mas aquele recusou, dizendo, “Meu único propósito na vida é destruir Israel” , afirmou o prêmio Nobel da Paz de 1994.

32-Os EUA ofereceram , em julho de 1970, o controle da Cisjordânia e de Gaza”para a retirada de Israel da Cisjordânia e de Gaza em troca de paz e reconhecimento”; o resultado foi que Arafat não só rejeitou a oferta de paz do Secretário de Estado William Rogers, como organizou protestos em todo o  Jordão, em que um adido militar americano foi assassinado e outro seqüestrado, a fim de evitar qualquer solução diplomática;

33-O outro pilar da nova guerra assimértica contra os judeus, deu-se no campo do marketing e da propaganda; neste sentido, o sucesso foi extraordinário; enquanto a Fatah traduzia escritos  do General vietcongNguyen Giap, Mao  e Che Guevara, Arafat entusiasmava-se com a facilidade com que Ho Chi Minh mobilizava simpatizantes e “pacifistas” na Europa e nos EUA, onde ativistas recrutados nos campi das universidades seguiam a linha de agentes vietcongs;

34-Giap acopnsellhou a Arafat: redefina as aparências da sua luta: “em vez de falar em aniquilar Israel, transforme sua guerra numa luta por direitos humanos. Você verá que o povo americano vai ‘comer na sua mão’ “;de Muhamad Yazid, ministro da informação da Argélia, Arafat ouvou o seguinte:

I – “Acabe com mo argumento de que Israqel é um país pequeno , cercado de agressores árabes por todos os lados, com sua existência permanentemente ameaçada e imponha publicitáriamente a idéia de que os ‘palestinos’ são as vítimas, os ooprimidos

II-“A luta não é só contra os sionistas, mas também contra o ‘Imperialismo Mundial’;

III- “Arafat É UM ESTADISTA QUE NÃO PODE CONTROLAR SEUS SUBORDINADOS”;

35-Da mesma forma , a KGB colocou Arafat nas mãos de um gênio da propaganda e do marketing: o poderoso ditador comunistas romeno Nicolai Ceausesu, que, a partir daí hopsedaria sempre Arafat com freqüência;

36-Pacewpa,, o chefe do serviço secreto de Ceausesu também trabalhou duro porque Arafat estava obcecado: “Nbada de estadismo!Eu quero destruir Israel!”;

37-Inobstante isso, aos poucos Pacepa, Ceausescu e Arafat desenvolveram a idpéia de um povo sem-teto  e oprimido por ujm poder colonial; em vez de “jjogar os judeus no mar”, sse substituísse por expressões como “guerra popular”, “ocupaçãom ilegal”, “auto-determinação nacional palestina”, “resistência”, “teerra natal”, “tempos imemoriais”, e outros chavões dtão ao gosto da cartilha socialista;

38-A KGB, sabendo que Arafat não era confiável, providenciou que, durante uma estada do líder terrorista num hotel do Cairo, e com o precioso  auxílio do embaixzador romeno, fossem gravadas sessões de sexo entre Arafaqt e seus seguranas, a, principalmente dele4 com meninos pré3-adolescentes, fornecidos por Ceausescu, como prova da “hospitaliudade romena”; uma vez ameaçado com a divulgação do conteúdo das fitas pertante um público muçulmano instransige4ntemente tradicional e que repugnava a pederastia, Arafat logo se tornou um lacaio de Moscou;

39-Zahir Muhse’in, integrante do Conselho executivo da OLP disse numa entrevista ao jornal Amsterdan Trow:, em 1977:

O ‘povo palestino’ não existe. A criaçãoi de um Estado Palestino é para continuar a nossa luta contra o Estado de Israel em prol da nossa unidade árabe...Apenas por razões políticas e táticas é que falamos na existência de um ‘povo palestino’, já que o interesse nacional árabe exige que postulemos a existência do ‘povo palestino’ para se opor aos judeus.”

40-Na biografia autorizada de Arafat [Alan Hart. “Araqfat: criador de terroristas ou de paz?”o próprio líder confessa:

O povo palestino não tem identidade nacional.

Eu, Yasser Arafat, o Homem do Destino, lhes dará essa identidade atreavés do conflito com Israel!

42-O ‘nacionalismo palestino’ que Arafat, a KGB e Ceausesc inventaram é o único movimento nacional para a auto-determinação política em todo o mu8ndo, e através de toda a história mund89al, que tem como sua razão de ser a destruição de um Estado soberano e o genocídio de um povo.

43-Os “palestinos” não são nativos da região que lhes emprestou o nome; eles sãoprovenientes da Grécia, de Creta, das ilhas do Mar Egeu, e da Jônica; sua língua era um misto de Greco-macedonio; eles descendiam, isso sim, de gregos da Idade do Bronze; o termo Palestina nunca existiu , ele foi inventado pelo imperador romano Adriano, que , por ódio aos hebreus, nomeou a província natal deles de “filistia” quando a região era por eles habitada havia aproximadamente 1.200 [ mil  e duzentos anos, em alusão aos seus ini9migos Filisteus, que são como, já assinalei acima, descendentes dos helênicos;

44-Nunguém achou ainda uma moeda “palestin”, não existem escritos de autores “palestinos”, nõa há notícias de um hipotéticpo governo “palestino”, nunca se acharam documentos, um códice, por exemnplo, contendo as leis que regiam esse povo biônico; nunca foram dewscobertos edifícios, casas, estalagens, estrebarias “palestinos”; alguém conhece algum artefato “palestino”?Alguma arma?Algum utensílio?Cadê gravureas representando”palestinos” em suas atividades corriqueiras?E quem foram os reis”palestinos”? Por que não deixaram registros de si? Qual era o estilo da arquitetuera “palestina”? E das suas cerâmicas? Cadê seus mortos? Como eram os seus ritos funerários?E porque o insuspeito historiador romano Flavius Josefus, em seu monumentalk “História Antiga dos Judeus” não cita uma única vez os filisteus como povo nativo da antiga Palestina e nem os chama de “palestinos”?

45-Isto posto, espero que você tenha captado o espírito do que eu escrevi: se alguém [e um ‘alguém’ sem honra e nem ética alga que os judeus não existiram, ou a sua ciultura, muito menos os “palestinos”biônicos da KGB, de modo que aquela terra deve ter sido totalmente inabitada desde os tempos bíblicos e os romanos  eram uns otários, que achavam que regiam um povo, quando ali não havia povo nenhum...

42-Além do mais não swe pode abdsolutamente dar ouvidos a uma pessoa  que mente descaradamente. Os êxodos e os exílios dos judeus estão presentes não apenas na memória nacional deste ovo, mas sobretudo estão fartamente documentados nas duas obras do historiador romano Flavius Josefus: “Guerra dos judeus contra os romenos”, e, sobretudo, em “A história antiga dos judeus”; Flavius, ao contrário do vigarista que você toma como modelo dogmático, é um observador insuspeito, justamente por não ser judeu;

43-Não consigo entender como uma pessoa com doutorado em jornalismo, graduado em sociologia, mestarado em Antropologia, aluno da Sorbonne, pode cair no conto dum escroque indecente como Sand; a regra de ouro de todo jornalista é consultar as fontes, checar depoimentos, compar-á-los com outros deppooimentos, obter documentos, obter fotos e gravuras, enfim, toda espécie de provas ; Sand não aponta absolutamente nenhuma prova das suas principais alegações . Quem disse que aos atuais judeus não descendem dos habitantes da antiga Palestina? Cadê a prova? Onde estão as tais "descobertas arqueológicas"? E de onde os judeus provém? De que país, região ou território?E cadê as provas para a “verdadeira” oerigem dos judeus?
44-Veja que sandice [sem trocadilho monumental Sand copmte: ele alega que os khásares são os verdadeiros “judeus” convertidos ao judaísmo...mas convertidos  p´0r quem?Ora por judeus, evidentemente! É claro, pois, que já existia uma nação hebréia à época da conversão dos Khasares, senão quem os converteu ao judaísmo? Os árabes muçulmanos? Os romanos? Os bárbaros? Chega a ser ridículo!

Ao defender a inexistencia de uma cultura própriamente judaica, Sand diz uma asneira que nenhum historiador decente pode cometer: toda forma cultural em toda a história da humanidade sempre foi uma mera extensão de uma religião particular; a cultura ocidental, por exemplo, é odiada pelos esquerdistas por ser a realização máxima da religião cristã; logo, como houve uma religião hebraica desde os tempos bíblicos, é lógico e curial que existe uma cultura, uma civilização judaica , desenvolvendo-se ininterruptamente desde aquela época até a idade contemporânea; negar isso é fazer o jogo das forças que gravitam ao redor da chamda "Estratégia Eurasiana" , a reconfiguração militar e geo-política que Vladimir Putin e Medvedev fizeram do movimento conhecido como "Nacional Bolchevismo", inaugurado pelo escritor Edward Limonov e exponenciado por Alexandre Duguin, o grande filósofo do neo-imperialismo russo.
O prof. Alexandre Duguin, à testa da elite intelectual russa que hoje molda a política internacional do governo Putin, diz que o grande plano da sua nação é restaurar o sentido hierárquico dos valores espirituais que a modernidade soterrou. Para pessoas de mentalidade religiosa, chocadas com a vulgaridade brutal da vida moderna, a proposta pode soar bem atraente. Só que a realização da idéia passa por duas etapas. Primeiro é preciso destruir o Ocidente, pai de todos os males, mediante uma guerra mundial, fatalmente mais devastadora que as duas anteriores. Depois será instaurado o Império Mundial Eurasiano sob a liderança da Santa Mãe Rússia.

Quanto ao primeiro tópico: a “salvação pela destruição” é um dos chavões mais constantes do discurso revolucionário. A Revolução Francesa prometeu salvar a França pela destruição do Antigo Regime: trouxe-a de queda em queda até à condição de potência de segunda classe. A Revolução Mexicana prometeu salvar o México pela destruição da Igreja Católica: transformou-o num fornecedor de drogas para o mundo e de miseráveis para a assistência social americana. A Revolução Russa prometeu salvar a Rússia pela destruição do capitalismo: transformou-a num cemitério. A Revolução Chinesa prometeu salvar a China pela destruição da cultura burguesa: transformou-a num matadouro. A Revolução Cubana prometeu salvar Cuba pela destruição dos usurpadores imperialistas: transformou-a numa prisão de mendigos.

E a revolução muçulmana  promete salvar  o mundo islâmico através da destruição de Israel.

Os positivistas brasileiros prometeram salvar o Brasil mediante a destruição da monarquia: acabaram com a única democracia que havia no continente e jogaram o país numa sucessão de golpes e ditaduras que só acabou em 1988 para dar lugar a uma ditadura modernizada com outro nome. Agora o prof. Duguin promete salvar o mundo pela destruição do Ocidente , aí incluída sua cabeça-de-ponte, o estado de Israel.

46-Aprendaessa lição , meu caro Juremir: não saia por aí lendo as copisas sem saber de onde elas vem, sem verificar as provas,não acredite à primeira vista de qualquer teoria maluca que apareça[ caso contrário, Área 51, deuses-astronautas, etc...mereceriam credibilidade; se é assim, para se acreditar numa pessoa porque ela escreveu, e acreditar sem provas, eu afgirmo que o Papa na verdade é Belzebu transfigurado em humano e que Lula é um alienígena da constelação do Cisne...e você, a bem da justiça ,terá que acreditar em mim, assim como acreditou em S. Sand!E ainda publicar essa minha teoria maluca na sua coluna, assim como publicou uma teoria malu8ca de um extremista anti-Israel!

45-Prezado Juremir, eu compreendo que como esquerdista você trenha uma necessidade psicológica de inventar coisas e acreditar em mentiras; dá pra entender; o problema é quew atitudes como essa precisam ser bem camufladas, e como os esquerdistaws são osmestres dói disfarce [inclusive ideológico, você não ficou bem perante a sua comunidade socialista”.

Prezado Professor Juremir,

Bom Dia.
Gostaria de me reportar ao meu e-mail de fevereiro de 2009, quando de sua referência a Shlomo Sand. Mais que israelense, Sand é um intelectual françês, pois formado (ou não) na academia francesa, disputa espaço com este mercado de intelectuais de mesma origem que produziu um Edgard Morin ou um Sartre.

Não podemos deixar de contextualizar este produto dentro da história da França. A existência de um Partido Comunista Francês que tem forte tradição de luta contra o Nazismo e de resgate da liberdade com forte influência na Academia através de intectuais como Sartre. Uma tradição que desenvolveu a autocrítica ao imperialismo francês a partir do texto de Lenin. Um imperialismo cuja característica foi a de ser o único que evoluiu de um país que adotara o mercantilismo como processo de reprodução do capital, num período que este se expandia através de Portugal e Espanha e cuja característica principal é a rapinagem com consequências que vivemos até hoje no Brasil com relação ao meio ambiente e desrespeito ao que seja público etc. Veja as tentativas francesas no Brasil colonial e no fracasso da experiência francesa na América do Norte. Um tipo de exploração anterior e distinta à experiência inglesa de colonização já nos primórdios do capitalismo, fuga da perseguição religiosa e outra visão de mundo e de reprodução da vida e do capital.

Quanto ao mito, se não se contitui como tal, então não sei o que vem ser um mito. O mesmo mito criado pelo romanos há exatamente 1879 anos, o mito da Palestina, com o objetivo de apagar a história de um povo que teima em sobreviver à opressão imperialista romana, a mesma história que dá origem ao Cristianismo, dentro das próprias fronteiras do Império e que desafiavam e ameaçam a autoridade do deus Imperador. Mito-conceito que sobrevive aos dias atuais, agarrado pelos árabes na tentativa de mistificação de um novo imperialismo romano dentro dos desígnios de expansão e continuidade do nazi-antissemitismo contra o judeu.

Atenciosamente,

Luiz.

Parabéns pela ótima entrevista, sendo filho de assinante do CP sempre leio sua coluna e me interesso principalmente pelas relações internacionais, até a presente data considerava você um jornalista  pró-sionista, condescendente com as barbáries cometidas pelos sionistas, eis que, foram poucas as criticas a Israel.

Com a surpreendente coluna de hoje, devo rever alguns conceitos (ou preconceitos, hehehe, ainda bem que pessoas mudam de opinião), o mundo nem sempre é tão linear como pensamos.

Tomei a liberdade de postar sua entrevista  no sitio http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?f=11&t=15853&start=225 (citando sua autoria e veiculo de publicação), onde uso o nick de FOXTROT, sitio dedicado a Defesa do Brasil e relações internacionais.

Em 25.11.09 abri um tópico para debater o assunto usando como referência o trabalho do Sr. Shlomo Sand http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?f=11&t=15853.

Quero deixar bem claro que não sou antisemita, mas sim crítico do sionismo e procuro informações sobre o tema que possam elucidar os fatos e oferecer um contraponto ao status quo.

Agradeço pela ótima entrevista e espero que acompanhe os desdobramentos da crise turco-sionista que se avizinha.

Att.

Bel. Jocel Dias

Caçapava do Sul

Prezado Juremir Machado da Sivla

Discutir as idéias e as pesquisas de Shlomo Sand acrescenta muito pouco.  Os judeus que se sentem parte do povo judeu assim o fazem independentemente da teoria histórica ou do que Juremir publica. E Israel, como ele mesmo diz, é um fato consumado. Poderia listar uma série de historiadores que falariam exatamente o contrário das idéias do Sr. Shlomo. Permaneceria o contraditório e a discussão acadêmica. Por  esta razão, é muito interessante ser judeu e acreditar no sionismo.  Para este povo sempre haverá o espaço para a discussão e para o aprofundamento do estudo. E foi este povo que criou um país onde Shlomo Sand  pode trabalhar livremente com suas idéias na Universidadede Tel Aviv sem que esteja ameaçado de sentença de morte vitalícia.
Mas ficou em mim a dúvida do que te levou a pagar uma fortuna para ter as opiniões do historiador na tua coluna. Conhecendo o teu passado de repetidamente apresentar idéias que favorecem a deslegitimação da existência do Estado de Israel e, como conseqüência, do direito do povo judeu à autodeterminação, desconfio que sei a resposta.
Pena que tu precises de um judeu para validar os teus motivos. Nada mais típico.

Miguel Gus
Porto Alegre

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