Ontologia
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Como a solidão eterna
E é isso que me assusta,
Esse silêncio absoluto,
Essas pegadas de gaivota
Num tempo resoluto
Da poeira universal
Nuvem que não se move
Voz que jamais ecoa
Alma que nunca voa
Para abrir a porta
Estar só para sempre
Na imobilidade do ser
Sem poder esquecer
De si mesmo e da sorte
Haverá maior sofrimento?
(Ou será apenas esquecimento)