Quase todos erraram

Quase todos erraram

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Os especialistas erraram como sempre.

Garantiram que a renovação seria mínima.

Ela é enorme.

As pesquisas pagaram mico como sempre.

Davam Dilma Rousseff em primeiro lugar.

Não se elegeu.

Não previram a queda de elefantes do MDB.

Não perceberam que Marina Silva sairia pulverizada do pleito.

Tempo de televisão contou muito pouco.

O PSL engoliu o PSDB.

O papo sobre a moderação foi trucidado pelo discurso da pegada.

Elegeu-se quem falou grosso, forte e sem ponderação.

Bolsonaro já começou a moderar?

Nada disso. Defende a união de todos a partir dos seus termos.

O eleitor das redes sociais não contemporiza.

É radical por definição.

A extrema-direita goleou no primeiro turno.

O PSDB virou nanico.

O PT respira por aparelhos.

A Câmara Federal terá certamente a sua legislatura mais midiática.

Quem não anseia pelos discursos de Kim Kataguiri e Alexandre Frota?

No Rio Grande do Sul, teremos mais uma vez o representante da bancada tricolor: Gaúcho da Geral.

Sem contar os eleitos da bancada da caserna por todo o país.

Um novo tempo começa.

Com sol ou trovoadas?

A previsão do tempo costuma ser mais certeira.

 

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