Schopenhauer, anônimos e mascarados
publicidade
O velho ranzinza alemão detestava escritos anônimos e escribas de pena secreta e cara encoberta: "Um crítico anônimo é um sujeito que não quer assumir o que diz (...) Assim como a polícia não permite que as pessoas andem pelas ruas mascaradas, não deveria ser permitido que escrevessem anonimamente (...) os críticos anônimos devem ser tratados com termos como "patife" e "canalha" (...) Um canalha que não diz o seu nome".
Hoje, porém, os mascarados estão nas ruas quebrando tudo.
E os críticos anônimos estão nos blogs com pseudônimos ridículos.
Quando identifico um fake, deleto.
Alguns podem me enganar com nomes aparentemente verdadeiros.
Nomes explicitamente falsos são barrados.
Cada um que assuma o que diz.
Schopenhauer dizia: "O anonimato é a canalhice (...) contra a qual se deve proclamar: "Se você não quer, patife, assumir o que diz contra outras pessoas, cale a sua boca difamatória". Todo fake é um patife difamador e covarde.
O valente Schopenhauer não se escondia: "Contudo, a máscara mantida por mais tempo é a da ininteligibilidade, embora isso aconteça apenas na Alemanha, onde ela foi introduzida por Fichte, aperfeiçoada por Schelling e finalmente alcançou o seu clímax em Hegel, obtendo sempre o maior sucesso".
A suprema canalhice é o fake reclamar que não foi publicado.
Botem a cara para bater, senhores fakes.
E tenham algo par dizer.