Um tour por Itaqui e São Borja

Um tour por Itaqui e São Borja

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Fui com Christopher Goulart para a Fronteiras.

Sempre na  missão de divulgar Vozes da Legalidade e História Regional da Infâmia.

Tivemos um bom tempo para falar de seu avô, Jango, de livros e de ideias.

Tomamos sorvete no Café da Praça em Uruguaiana.

Cruzamos, ao entardecer, já acompanhados pela carioca Jacqueline, namorada do Christopher, que mora em Uruguaiana, o rio Ibicuí. Uma sangria de lembranças da infância na Fronteira se desata.

Palestramos no belo teatro de Itaqui.

Poucas vezes fui recebido num lugar com tanto carinho.

Aproveitei, na manhã seguinte, em companhia de Daltra, Edson e um motorista, para conhecer Alvear e Yapeju, cidade natal de San Martin, cruzando o rio Uruguai de balsa.

Belo monumento nacional em Yutaju, o que restou da casa do libertador da América.

O lugar é um vilarejo tranquilo. Dá vontade de ficar, bebendo energia na pampa para escrever um livro.

Jango no exílio.

Voltei com garrafas de Malbec, alfajores e doce de leite.

Fui de Itaqui para São Borja com o advogado e escritor Iberê Teixeira.

Ouvi maravilhosas histórias sobre crimes e júris populares.

Segundo Iberê, os crimes de hoje perderam a aura.

Não são mais interessantes para a defesa de um advogado.

A passionalidade de certos crimes de antes teria se perdido.

Em São Borja, falei para uma plateia atenta: belas estudantes.



Rapazes e professores atentos.

Gente querendo falar de jornalismo, de literatura e de História.

Um belo dia.

O patrono da Feira do Livro deste é ano é o Dr. Iberê, autor, por exemplo, de um belo livro sobre a invasão de Santo Tomé, em 1933.

Já me sinto em casa em São Borja.

Encontro amigos.

Converso sobre meus livros.

Veio gente com Solo, Fronteiras, Cai a noite sobre Palomas e Viagem ao extremo sul da solidão.

Faço novas relações.

Até a fotógrafa, Luisa Souza, quis ser fotografada.



 

 

 

 

 

 

 

Tive até um ouvinte inusitado.


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