Usain Bolt, patronáveis da Feira do Livro de Porto Alegre, mensalão e outras lendas urbanas
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Confirmou sua fama de home mais rápido do mundo.
Nem The Flash poderia com ele.
Bolta é um destruidor de recordes.
Bateu um agora que está colocando fogo no imaginário masculino global: levou para o quarto três suecas, louras, lindas, enormes, da seleção de handebol. Não só as levou para o quarto como as fotografou e colocou a foto no twitter.
Todos concordam: é uma lenda viva!
*
Roberto Jefferson foi o denunciante do chamado mensalão.
Um estranho esquema em que o PT teria pago mesada para que seus aliados votassem a favor dos seus projetos.
Tão estranho que incluiu pagamento até para que certos petistas puros e duros, como os deputados João Paulo e Professor Luisinho, votassem nos projetos defendidos pelo partido ao qual pertenciam e pelo qual viviam e morriam.
Tão bizarro esse esquema, em que houve muita maracutaia digna de cadeia, que previa pagamento de mesada a deputados de direita para que votassem a favor de projetos de interessa da direita, como a reforma da Previdência.
Uau!
O gaúcho Luiz Francisco Corrêa Barbosa é o advogado de Roberto Jefferson.
Ele repetiu para nós, hoje, no programa de Rogério Mendelski, na Rádio Guaíba, que será um "festival de absolvições".
Por quê?
Porque seu cliente não apresentou provas materiais contra José Dirceu e outros.
"Ficou na palavra dele...", afirmou.
E, no seu entender, o inquérito não conseguiu produzir as provas materiais.
Conclusão: o STF terá de absolver Dirceu e outros.
Se não o fizer, será, como alguns desejam, um julgamento político e ideológico.
O STF está numa saia justa: a mídia pressiona a opinião pública para exigir condenação a qualquer custo.
Se o STF condenar sem provas, sucumbirá, segundo Barbosa, ao "populismo judicial".
Se absolver, será considerado complacente.
Moral da história imoral: Barbosa absolveu Dirceu.
Num Estado de Direito, não se condena sem provas.
O resto é ideologia.
*
Saiu a lista dos patronáveis da Feira do Livro de Porto Alegre.
Dez bons nomes.
Quando eu entrava nessa lista, era "flauteado" por estar nela.
Em 2011, avisei que não aceitaria mais a inclusão do meu nome.
Agora, sou "flauteado" por não estar na lista.
Aviso aos corneiteiros e aos penalizados com a minha situação: assim como Sérgio Faraco, Martha Medeiros, Luis Augusto Fischer, Sérgio da Costa Franco e muitos outros, passei a recusar a inclusão do meu nome na lista.
Por quê?
Porque não quero concorrer a prêmios e honrarias.
Quando meu nome aparece num concurso literário é porque o editor não me consultou.
Deixei de concorrer até ao Prêmio ARI de Jornalismo.
Recusei o prêmio de intelectual do ano que me foi atribuído pela Secretaria Municipal da Cultura.
Sou o Sarte de Palomas.
Um maldito não deve concorrer, para usar uma expressão atribuída a Sérgio Faraco, como uma candidata à miss.
Em relação à Feira do Livro de Porto Alegre, passei a ser favorável a outro sistema, ao que existia não faz muito tempo: a homenagem pura e simples feita pela Câmara Rio-Grandense do Livro a algum escritor da sua preferência.
Se eu fosse presidente da Câmara, reuniria a diretoria e tiraria em decisão interna a cada ano o patrono.
A ordem para os próximos dez anos seria esta:
1) Luiz de Miranda
2) Sérgio Faraco
3) Tabajara Ruas (não sei se já não foi)
4) Letícia Wierzchowski
5) Voltaire Schilling
6) Carlos Jorge Appel
7) Cíntia Moscovich
8) Tarso Genro
9) Luís Coronel
10) Sérgio da Costa Franco
Numa lista para os próximos 20 anos, acrescentaria
11) Mário Pirata
12) Sergius Gonzaga
13) Tau Golin
14) Luís Augusto Fischer
15) Martha Medeiros
16) David Coimbra
17) Eduardo Bueno
18) Celso Gutfreind
19) Aírton Ortiz
20) Paulo Santana