À tardinha na Feira

À tardinha na Feira

Lucas Tillwitz / Ufrgs

Basta olhar para as pedrinhas amareladas pelo famoso pôr do sol porto-alegrense para saber que o anoitecer pede passagem na Feira do Livro

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Basta olhar para as pedrinhas amareladas pelo famoso pôr do sol porto-alegrense para saber que o anoitecer pede passagem na Feira do Livro. Com o retorno da Feira a sua legítima casa, as manhãs, tardes e noites na Praça da Alfândega não têm sido mais as mesmas. Diferente também está o público, que volta ao evento utilizando máscaras em razão de uma pandemia que persiste. As proteções faciais, entretanto, não conseguem esconder o entusiasmo nos olhos de todos, que finalmente podem reencontrar a sua feirinha novamente. Quem passar pelas esquinas do lugar certamente presenciará o cheiro da pipoca fresquinha sendo preparada, o vento que faz dançar livros, os raios de sol que acaloram bancas. Também a música que embala romances, o burburinho da discussão dos amigos, o silêncio da moça perdida em meio às obras. É a vida que não mais se permite viver de saudade.

 


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