Ao invés das chuvas, o clima quente e seco
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As altas temperaturas aumentam as vendas de alguns dos comerciantes que trabalham na Praça da Alfândega durante a realização do evento. Miguel Diene, 51, vende sorvetes no local e avalia que, além do bom tempo, o novo espaçamento dado às bancas beneficia o seu trabalho. “A circulação de ar é maior. As pessoas caminham mais e as vendas aumentam”, explica.
Trabalhadora do setor de informações da Feira do Livro, Licier Moraes, 28, não dispensa o leque para diminuir os efeitos das altas temperaturas. Além disso, Licier é cuidadosa com a sua hidratação e o seu vestuário. “Bebo muita água e uso roupas leves”, diz.
Os problemas causados pelo clima quente
Algumas pessoas sofrem com os efeitos das altas temperaturas, e isso pode resultar em problemas como enjoos e desmaios. No entanto, essas situações não vêm ocorrendo com gravidade na Feira do Livro. Motorista e socorrista do ambulatório adulto da feira, Christian Carvalho, revela que, apesar do calor, nenhuma situação mais séria ocorreu com os visitantes. “Tivemos vários casos de queda de pressão. Nada de mais grave com relação ao clima quente”, revela.
Cremilso Pereira é técnico de enfermagem e também trabalha no ambulatório adulto da feira. Ele alerta para os riscos que a má alimentação, aliada ao clima quente, pode causar. “Há visitantes que não se alimentam corretamente, e isso altera a pressão”. O ambulatório adulto da Feira do Livro fica aberto das 12h30min às 21h. Já o infantil, das 8h30min às 21h.
Texto Leonardo Vieceli
Fotos Gabriele Rocha