O gosto pela inovação

Lugar de repórter é no lado oposto do entrevistado. Na faculdade, dizem que o jornalista não deve aparecer mais do que a fonte. Essas afirmações estão corretas. Mas, quando o assunto é vida jornalística, surgem as exceções. Nesse momento, os papéis se invertem e os bons jornalistas passam a ser utilizados como fontes. Quem passou por isso foi a repórter Jézica Bruno, do  Correio do Povo, que conversou por duas horas com estudantes de jornalismo que estão participando da Oficina de Jornalismo do Correio do Povo 2014.

Na conversa, Jézica contou os bastidores de algumas pautas e instigou os futuros jornalistas a buscarem sempre algo a mais. "É preciso olhar as pessoas com olhos diferentes do normal, para ver que elas sempre têm muito mais a dar", afirmou.

Jézica cultiva desde a sua faculdade, na Universidade Federal do Pampa, o gosto pela inovação. No seu trabalho de conclusão, ela deixou de lado a tradicional monografia e decidiu relatar histórias de pessoas em um livro. A iniciativa originou a obra Heróis da sua Própria História. Além do livro, a repórter, nascida em Nova Esperança do Sul, mostrou algumas técnicas de apuração aos futuros jornalistas. "Quando tu não tens gancho, é preciso olhar o fato de uma forma diferente", reafirmou, na intenção de mostrar aos estudantes a importância da apuração extrema sobre o fato.

 

(Texto e fotos WAGNER MIRANDA DE FIGUEIREDO - UniRitter - 6º Semestre de Jornalismo)