A dança dos autódromos e o Velopark - Stock e F-Truck planejam provas no circuito gaúcho

A dança dos autódromos e o Velopark - Stock e F-Truck planejam provas no circuito gaúcho

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Foto Orlei Silva / F-Truck / CP


Durante a etapa da Stock Car realizada no Velopark, li comentários de jornalistas do centro do país e de pilotos gaúchos reclamando da qualidade do autódromo de Nova Santa Rita. Uns diziam que a pista não comportava 30 carros do porte da Stock, a ponto de não ser possível realizar a largada parada. Outros reclamavam da dificuldade de visão de quem se senta na arquibancada, que fica longe da pista, atrás de uma tela e ao sabor do clima. Eu não tiro a razão deles, mas pergunto: será que o Rio de Janeiro não gostaria de ter um autódromo como o da família Gerdau? Se fosse em São Paulo, os paulistas poderiam disputar os campeonatos regionais no próprio estado? Se fosse na Bahia, a Stock deixaria de correr lá?

Eu concordo que o Velopark poderia ser muito melhor do que é, mas vale lembrar que ali não entrou dinheiro público. Tarumã pertence a um ente particular, o Automóvel Clube do Rio Grande do Sul, mas várias vezes o governo estadual pingou incentivo monetário para reformas. Guaporé, que também pertence ao clube da cidade, recebeu benesses da prefeitura para realizar melhorias. O autódromo de Santa Cruz do Sul pertence ao município, que o gere e mantém. Temos muito que melhorar no automobilismo brasileiro e gaúcho antes de ficar criticando quem disponibiliza um autódromo para os apaixonados do esporte a motor.

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