Autorama, onde começa a paixão pelo automobilismo - parte II
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Bem antes disso acontecer, o aposentado Antônio “Malvadeza” Peres pilotou muitos carrinhos em sua longeva carreira como piloto de autorama. Ele era office boy no Centro da Capital, nos anos 60, quando escapulia do serviço para as pistas. “Eu fazia o trabalho rapidinho. Levava meu fusca com carroceria de lata na pasta. Terminava o serviço e ia correr na loja da Rua da Ladeira ou na José Montaury”, conta.
Malvadeza lembra que nas carreiras de autorama dos anos 60 também tinha Kombis e réplicas ousadas dos superesportivos Corvette 1957 e Willys Interlagos Berlineta. “Nos anos 70, a gente ia pra São Paulo correr em competições de 12 fendas. Depois, vieram os modelos compactos para jogar em casa e a mania do autorama começou a virar brinquedo doméstico”, recorda.