Barrichello fala pela primeira vez em voltar à F-1: "Se a porta se abrir, estou dentro"

Barrichello fala pela primeira vez em voltar à F-1: "Se a porta se abrir, estou dentro"

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De movimentação mais improvável na dança das cadeiras da F-1, a chegada de Barrichello à mesa de negociações parece próxima. De acordo com o jornalista brasileiro Luis Fernando Ramos, que acompanha a categoria em todos os GPs, a conversa com Sauber aconteceu e, além disso, Barrichello teria entrado em contato para planos mais ambiciosos, ainda que a abertura tenha sido menor: McLaren, Lotus e Force India receberam o "currículo" de 322 GPs e um discurso muito motivado do brasileiro para retomar carreira no topo do automobilismo.

Foi Monisha, contudo, que delineou ao menos exigências para que Barrichello se torne o "mentor" da equipe na nova era da Fórmula 1. No próximo ano, a categoria passará por grandes modificações, passando a usar motores turbo de menor cilindrada e consumo de combustível. Além disso, a equipe assinou acordo com investidores russos que pressionam para ter o jovem Sergey Sirotkin, de 18 anos, dentro do cockpit. Manter Esteban Gutierrez com apenas uma temporada seria quase impensável e o experiente Nico Hulkenberg procura lugar nos times de ponta e não deseja ficar após ter seus salários atrasados enquanto o time resolvia problemas financeiros.

O compatriota Felipe Massa, que também busca cockpit para o ano que vem, revelou em entrevista a Fernando Ramos o tamanho da vontade de Rubinho: "Ele não consegue ficar em casa, vai tentar voltar de qualquer jeito". Para completar o pacote, a informação que circula no paddock é de que um patrocinador estrangeiro teria interesse em financiar uma quantia grande em dinheiro para Barrichello correr no time suíço. Essa é a principal chave para desvendar e, talvez, confirmar o retorno do vencedor de 11 GPs e autor de 14 poles-positions na Fórmula 1.

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