Bicampeão das 500 Milhas, Takuma Sato mantém filosofia "atacar e atacar" em Indianápolis

Bicampeão das 500 Milhas, Takuma Sato mantém filosofia "atacar e atacar" em Indianápolis

Sabedoria oriental, contudo, é usada para planejar pit-stops e hora de ir para cima no fim

Bernardo Bercht

Samurai Voador mostra seu lema no boné: "No attack, no chance!"

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O Samurai Voador criou um caminho todo próprio para a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis. Enquanto muitos dos vencedores falam em estratégia, conservar equipamento, ler a pista, Takuma Sato repete a sua filosofia incansável: "No attack, no chance". Sem atacar, sem oportunidade.

"Eu sempre tenho essa mesma postura. Se não tentar, não terá nenhuma chance. Essa é a filosofia que coloco para mim", explica o japonês. Em 2012, ele achou o limite do seu ataque, quando deu o bote em Dario Franchitti e acabou no muro. A partir daí, em 2017 venceu como veterano segurando ninguém menos que Hélio Castroneves. E repetiu a dose em 2020.

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Mas é claro que o maior piloto japonês de todos os tempos tem muita sabedoria oriental para aplicar na sua corrida. "Antes de desafiar os primeiros colocados, precisa chegar lá. Eu tenho que fazer isso nas primeiras 100 voltas", projeta Sato, que vai largar na décima colocação.

"Assim que chegar no top 5 pode avaliar o que fazer nos últimos stints", acrescenta. A dúvida, no caso, é sobre o quanto botar de combustível em cada um dos últimos dois pit-stops.

Ele descarta ter muita chance de vencer quem não estive firme no top 5 no último quarto da corrida. "Eventualmente o último pit é extremamente importante. Nesse momento, você quer estar no top 3 para tentar vencer."

Sato vê sua equipe, a Dale Coyne, com um acerto muito consistente para este domingo. "Fomos muito produtivos, sempre forte no tráfego. Espero não cometer erros e estar pronto para atacar, atacar! Atacar muito no final", sorri o samurai voador!


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