Categoria escola gaúcha, Fórmula Júnior deve reforçar grid de 15 para mais de 20 carros

Categoria escola gaúcha, Fórmula Júnior deve reforçar grid de 15 para mais de 20 carros

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Crescei e multiplicai-vos! O mote parece colar na Fórmula Júnior neste ano de 2013. A categoria que contava até então com 15 carros e algum temor da falta de chassis para reposição agora contempla sua expansão definitiva. A projetada "escola de monopostos", em parceria da Federação Gaúcha de Automobilismo (FGA) com a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), recebeu quatro chassis a mais para o certame gaúcho e deverá ter outros quatro até o fim do ano.

A fronteira dos 20 carros, portanto, parece muito próxima assim que os carros passarem pelo processo de nivelamento dos chassis e acabamento das carenagens no mesmo nível dos demais competidores.  O responsável pela parte técnica da Fórmula Junior, Neco Fornari saiu por vários estados do Brasil, onde por indicação da CBA está resgatando novos fórmulas em oficinas de preparação de carros de corrida.

Os carros construídos em chassi tubular com suspensão independente e motor Chevrolet 1.4 com câmbio Hewland, são entregues à diversas equipes/oficinas com experiência no automobilismo gaúcho.  As primeiras quatro rodadas duplas, em Tarumã (duas vezes), Guaporé e Velopark mostraram algum domínio de Victor Hugo Matzenbacker, mas qualidade nas disputas e vitórias distribuídas entre vários pilotos de todo o país. Os novos carros virão de Rio de Janeiro, São Paulo, Campo Grande, Vitória e Recife.

Com um total de quatro autódromos no RS e a possibilidade de correr ainda no Uruguai, no reformado circuito de Rivera, o Estado se consolida como formador de pilotos. De quebra, ainda temos a Fórmula 1.6, com uma média de 17 carros por prova, em carros ainda mais potentes e com recursos embarcados do que a Júnior. Nenhum certame do País, portanto, se aproxima da competitividade mostrada por aqui.

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