Chefão da Fórmula Indy dá exemplo de mente aberta que figurões da Fórmula 1 deveriam seguir

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O maior pedido de todos, que também tem circulado entre os fazedores de regras da Fórmula 1 são os 1.000 cavalos de potência. Surprise, surprise. Derrick Walker mostrou uma faceta diferente do "problema". Não são necessários milhares de cavalos de potência para os carros se tornarem desafiadores de pilotar. "Mil cavalos é coisa de quando a tecnologia não era tão inteligente, então precisávamos de músculos. Adicione 50 ou 100 cavalos ao que temos agora (750 cv), trabalhe melhor a aerodinâmica e reduza o downforce e a gente conseguiria dar alguns sustos em todos os pilotos", avaliou.

Ele descartou, ainda, a necessidade de construir motores completamente diferentes no caminho que a F-1 seguir, com tecnologias híbridas. "Temos que sempre negociar os custos. De repente, liberar o mínimo de quilometragem para substituição do motor de 2.500 para 1.500, por exemplo, e aí liberar o uso de partes mais leves e geradoras de potência", exemplificou. KERS, ERS e outras coisitias mirabolantes "só lá por 2025", enfatizou.

Pragmático, Walker frisou que, mesmo as melhores ideais precisam atender aos interesses das duas montadoras que viabilizam a categoria. "As pessoas precisam entender que não temos outros 20 fabricantes batendo à porta", frisou. "Temos que apreciar o investimento que fazem, sua contribuição e a qualidade do produto. Não existem mais os dias do "é pegar ou largar"", ponderou.

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