Classificação ilustrada das 12 Horas - Spyder #75 surge no fim para vencer Classe II

Classificação ilustrada das 12 Horas - Spyder #75 surge no fim para vencer Classe II

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Chegamos perto da turma lá da frente nas 12 Horas. A concorrência foi ferrenha e o desempenho surpreendente de alguns carros na Classe II. Os protótipos aspirados com 16 válvulas mostraram, em alguns momentos, velocidade comparável ao dos modelos turbo.

Spyder #75 (478 voltas) - H. Assunção/B. Giacomello/R. Mathias

O agressivo Spyder #75, com sua carenagem bem diferente em relação ao usual para o modelo, recuperou-se de um início devagar para se tornar um dos carros mais rápidos da pista. Na metade da madrugada era um perseguidor fortíssimo ao Tornado #3, que até então dominou a categoria. Pela manhã, assumiu a ponta com os problemas do adversário e não perdeu mais a liderança, virando 1min08s como sua melhor passagem, já nas horas finais de corrida.


Spyder #113 (419 voltas) - C. Estites/R. Gargiulo/A. Piedade

O protótipo "importado" do Espírito Santo usou a verdadeira receita da maratona. Não tinha a mesma velocidade do campeão da classe, mas evitou os problemas e manteve um ritmo excelente para completar a prova na segunda colocação. Foi uma grande reestreia depois do fim traumático de prova de 2012, quando o carro se envolveu num acidente com a BMW V8 e não completou. Um pódio para lembrar.


Tornado #3 (378 voltas) - C. Crestani/L. Costa/F. Mello

Quase que os motores de moto causaram furor no mundo dos carros em Tarumã. O reformado protótipo de Cali Crestani tinha velocidade suficiente para acompanhar os líderes e fazia menos pits, o que o manteve na terceira colocação geral por um bom tempo. Chegou a ser aposta de zebra para vencer a corrida no geral, mas problemas mecânicos colocaram fim a uma grande corrida a poucas horas da bandeirada. A recompensa foi ao menos figurar no pódio.


Spyder #7 (367 voltas) - F. Stédile/E. Stédile/I. Camargo

Nem sempre o carro mais rápido vence no automobilismo. Nas 12 Horas isso quase sempre se prova como verdade. O motor Opel 16 válvulas urrava forte na noite em Viamão, mas o carro dos  irmãos Stédile foi somando problemas mecânicos durante a noite e, até que tudo fosse resolvido, perdeu uma infinidade de voltas para os adversários diretos. Quando saiu dos pits, contudo, era uma máquina impressionante, capaz de empurrar os MRX turbo, com voltas na casa de 1min06s.

Super Stilo #78 (161 voltas) - J. Bastos/J. Mello/E. Serdeira

O segundo ano desse protótipo foi infinitamente melhor que o primeiro, isso é inegável. Desta vez o Super Stilo tinha ritmo de corrida e não apenas "estava na corrida". A mecânica, contudo, voltou a incomodar ao longo da maratona. Para piorar, no início da manhã, em meio à neblina, uma rodada na Curva 1 provocou batida que acabou com a frente do carro. A equipe fez o que podia e voltou para a pista na raça, mas aí a viatura já não tinha ritmo para competir com os demais.

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