Com Ferrari abaixo da crítica, Alonso mostrou que é gênio criando pista particular na Coreia
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Breve análise de algo que poucos notaram enquanto assistiam à excelente performance de Nico Hulkenberg com a Sauber, ao domínio de Sebastian Vettel e à grande corrida das Lotus na Coreia. É por esse "detalhe" que Fernando Alonso é considerado ainda o melhor da atual geração da Fórmula 1. O GP coreano foi extremamente exigente com os pneus dianteiros direitos e, particularmente na curva 6, a carga era pesada sobre aquela roda, numa sequência de viradas rápidas.
O traçado "correto" e mais rápido, utilizado por todos os outros pilotos volta após volta, apenas beliscava a zebra externa, para preparar a próxima tomada à direita. Com a performance de sua Ferrari abaixo da crítica, inclusive para conservar os pneus, o espanhol percebeu que naquela curva ele poderia salvar uns segundos a mais de prova, perdendo milésimos numa curva.
A cada volta, portanto, ao invés de segurar a espalhada do carro e colocar mais calor e peso no pneu da direita, Alonso deixava escorregar naturalmente e tracionava já em cima da zebra, em linha reta. Possivelmente, isso garantiu seu sexto lugar e, ao mesmo tempo, chegar na cola do quinto e do quarto, pressionando Hamilton na última volta. De outra forma, ele teria ficado com a borracha destroçada em algum momento, como ocorreu com o próprio piloto da Mercedes e estaria à mercê de Rosberg, Button e companhia.
