E os desempregados da F-1 vão arranjando seus lugares
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Esta temporada foi particularmente cruel com os pilotos de Fórmula 1. Muitos deles viram companheiros com mais milhões de dólares em patrocínio levarem seus cockpits, ficando com as mãos abanando, uma lista que inclui: Rubens Barrichello, Vitaly Petrov, Nick Heidfeld, Jaime Alguersuari... Fato é que, agora, alguns deles, todos até mais qualificados do que alguns que tomaram seus lugares, vão arranjando vaguinhas pelo mundo automobilístico.
Barrichello já farejou uma oportunidade na nova Fórmula Indy, sob orientação do amigo Tony Kanaan. O milionário Jerome D"Ambrosio acertou para ser o terceiro piloto da equipe Lotus-Renault, voltando às asas apadrinhadas do grupo que administrou sua carreira. As grandes novidades se referem aos ex-companheiros e Renault e que agora devem estar compartilhando uma vodka e lamentos contra Eric Boullier em algum pub na Alemanha Oriental: Nick Heidfeld e Vitaly Petrov.
Petrov faz toda a força possível para desalojar Jarno Trulli de seu cockpit na Caterham, mas ao menos no começo da temporada o contrato do italiano parece sólido. Desta forma, sua opção poderá ser o lugar de piloto de testes da Pirelli. O problema é que a fornecedora de pneus ainda precisa encontrar um carro para o russo guiar.
Heidfeld viu todos os horizontes se fecharem, ainda iniciou processo contra a Renault e, daí, o mundo todo da F-1 torceu o nariz para ele. Entrará para o panteão dos que conquistaram muitos pontos e pódios, mas sem uma vitória na categoria. Para ele, sobrou o Mundial de Protótipos. Ele fechou um acordo para correr de Lola Toyota em três etapas do campeonato, as 24 Horas de Sebring, Spa e Le Mans. A pindaíba do barbudo é tão brava que nem na equipe oficial Toyota, que anunciou um segundo carro, sobrou uma lembrança para o remediado da F-1.
